Termômetro da economia popular na capital paulista, a rua 25 de março perdeu público, mas está longe de estar deserta e de atender os apelos das autoridades sanitárias do Brasil e do mundo, que recomendam diminuir os contatos sociais para desacelerar os contágios por coronavírus.
Entre vendedores que temem não poder pagar as contas tanto (ou mais) do que temem a covid-19 e clientes que viram no cancelamento de aulas ou do trabalho uma janela para ir às compras, o vaivém no maior centro de compras do país mostra que, por razões econômicas ou desinformação, o brasileiro ainda não se recolheu.
A visita ocorreu nesta terça (17), segundo dia útil desde a publicação de decreto que pede fim das aglomerações no estado de SP, e data que entrará para a história pela primeira morte oficialmente relacionada à pandemia na cidade e no país.