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Autoridades americanas deixaram que enfermeira com febre viajasse

Em Washington

16/10/2014 13h31

As autoridades americanas permitiram que a enfermeira que esteve em contato com um paciente com ebola pegasse um avião, apesar de ela informar que estava com febre, e agora estão considerando proibir viagens nestes casos, informou o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC).

O CDC conversou por telefone com a enfermeira no último dia 13, quando ela se encontrava no aeroporto de Cleveland e havia dito estar com 37,5ºC de febre (o alerta de contágio é a partir de 38ºC).

"A decisão de deixá-la viajar foi tomada, neste caso, depois que a enfermeira comunicou que estava bem", explicou a porta-voz do CDC, Barbara Reynolds.


Quando embarcou, a jovem Amber Vinson, havia sido incluída no grupo de pessoas que precisavam de vigilância reforçada.

Como no primeiro caso de contágio revelado no domingo, esta enfermeira atendeu o paciente liberiano que morreu de ebola em um hospital de Dallas (Texas) em 8 de outubro.

Outra enfermeira do Hospital Presbyterian de Dallas, Nina Pham, foi diagnosticada com ebola em 12 de outubro.

O CDC contactou por precaução as 132 pessoas que viajaram com Vinson. Os dirigentes sanitários afirmaram que há um risco muito baixo de contágio.

No entanto, este caso levou as autoridades americanas a considerar a proibição de viagem para todas as pessoas na mesma situação.