Ban Ki-moon pede US$ 1 bilhão para combater o ebola
O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, pediu nesta quinta-feira (16) à comunidade internacional US$ 1 bilhão para combater a epidemia do ebola, que acredita que pode ser derrotada se todos os atores "trabalharem juntos efetivamente".
Em declarações aos jornalistas na sede da ONU, Ban pediu para se transformar a "solidariedade" que dúzias de países mostraram para lutar contra esta doença em "ação" efetiva, e marcou o dia 1º de dezembro como a data limite para reduzir o índice de contagiados.
"Precisamos de mais médicos, enfermeiros, equipamento, centros de tratamento e capacidade de evacuação médica. Apelo à comunidade internacional para fornecer a verba que nos permita superar a curva e chegar a nosso objetivo de reduzir o índice de transmissão até o dia primeiro de dezembro", disse Ban.
Ban, que hoje trocou sua gravata azul das Nações Unidas por uma roxa em honra ao dia de solidariedade com os jovens homossexuais, bissexuais e transexuais, agradeceu ao apoio financeiro dos que já "contribuíram generosamente contra o ebola".
"Agora é tempo de que os outros países que realmente têm capacidade para fornecer apoio contra o ebola o façam", pediu Ban, que nomeou Cuba, Venezuela, China, Estados Unidos, França e Reino Unido como alguns dos estados que mostraram sua solidariedade com esta causa.
"O ebola é um enorme e urgente problema global que demanda uma enorme e urgente resposta global", sentenciou o secretário-geral da ONU.
Segundo os últimos dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o atual surto de ebola causou 4.493 mortos e contagiou 8.997 pessoas.
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