Tenda da dengue abre sem procura
São Paulo - Cercada pelos três filhos pequenos, a porteira Juliana Bezerra, de 26 anos, aguardava ontem o ônibus próximo da Unidade Básica de Saúde (UBS) Chabilândia, em Lajeado, zona leste de São Paulo, de onde era possível avistar a primeira tenda de combate à dengue instalada neste ano pela Prefeitura. "Que é isso? Não sei para que serve."
Nesta quarta-feira, 24, primeiro dia de funcionamento das tendas de Lajeado e de Cangaíba, ambas na zona leste - região com mais casos de dengue na capital neste ano -, o movimento foi baixo e moradores, como o segurança Natanael Ribeiro, de 66 anos, reclamaram da falta de informação. "Ninguém está sabendo de nada", disse.
O estudante de webdesign Richard Bispo, de 17 anos, foi um dos primeiros a chegar à tenda de Lajeado, com dor de cabeça, náusea e "corpo cansado". Fez o hemograma e foi hidratado com soro na veia. "É bom ter a tenda perto, fica mais fácil."
Outra que reside perto de um equipamento é Maria Aparecida Ferreira, aposentada de 78 anos, de Cangaíba, que parou para pedir informações. "Quase não assisto à TV. Deve ser por isso que eu não sabia."
O supervisor técnico de saúde da Penha, Celso Monteiro, reconheceu que o movimento foi fraco, mas afirmou que já era previsto. "Os encaminhamentos ainda estão sendo feitos. Estamos antecipando a abertura das tendas", explicou. Outras 12 estruturas do tipo devem ser instaladas na capital.
Virada
O secretário municipal da Saúde, Alexandre Padilha, reforçou que a ação visa a evitar sobrecarga do sistema público de saúde. "Ainda estamos no período pré-epidemia, ou seja, é a hora de virar o jogo."
A administração municipal não divulgou o balanço do primeiro dia de funcionamento. Em nota, a Secretaria Municipal da Saúde detalhou apenas a "estratégia" de trabalho. "Os pacientes são acolhidos nas UBSs e triados. Recebem um cartão de acompanhamento, chamado 'cartão-dengue', e são direcionados para a tenda. Esse fluxo visa a assegurar o melhor atendimento."
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Nesta quarta-feira, 24, primeiro dia de funcionamento das tendas de Lajeado e de Cangaíba, ambas na zona leste - região com mais casos de dengue na capital neste ano -, o movimento foi baixo e moradores, como o segurança Natanael Ribeiro, de 66 anos, reclamaram da falta de informação. "Ninguém está sabendo de nada", disse.
O estudante de webdesign Richard Bispo, de 17 anos, foi um dos primeiros a chegar à tenda de Lajeado, com dor de cabeça, náusea e "corpo cansado". Fez o hemograma e foi hidratado com soro na veia. "É bom ter a tenda perto, fica mais fácil."
Outra que reside perto de um equipamento é Maria Aparecida Ferreira, aposentada de 78 anos, de Cangaíba, que parou para pedir informações. "Quase não assisto à TV. Deve ser por isso que eu não sabia."
O supervisor técnico de saúde da Penha, Celso Monteiro, reconheceu que o movimento foi fraco, mas afirmou que já era previsto. "Os encaminhamentos ainda estão sendo feitos. Estamos antecipando a abertura das tendas", explicou. Outras 12 estruturas do tipo devem ser instaladas na capital.
Virada
O secretário municipal da Saúde, Alexandre Padilha, reforçou que a ação visa a evitar sobrecarga do sistema público de saúde. "Ainda estamos no período pré-epidemia, ou seja, é a hora de virar o jogo."
A administração municipal não divulgou o balanço do primeiro dia de funcionamento. Em nota, a Secretaria Municipal da Saúde detalhou apenas a "estratégia" de trabalho. "Os pacientes são acolhidos nas UBSs e triados. Recebem um cartão de acompanhamento, chamado 'cartão-dengue', e são direcionados para a tenda. Esse fluxo visa a assegurar o melhor atendimento."
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Juliana Diógenes
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