Inchaço no coração: entenda por que isso ocorre e como tratar
O ex-goleiro Marcos, do Palmeiras, passou por uma cirurgia nesta quinta-feira, 20, para corrigir um problema na válvula mitral, estrutura cardíaca localizada entre o átrio esquerdo e o ventrículo esquerdo. O funcionamento inadequado dessa parte do coração pode provocar um inchaço do órgão e afetar outros sistemas.
O cardiologista Marcelo Paiva, do Hospital 9 de Julho, explica que a válvula mitral é como duas portinholas ou folhetos que se abrem e se fecham para a passagem do sangue entre as duas cavidades. Quando elas não se abrem totalmente, a passagem normal do sangue é dificultada; quando o fechamento é inadequado, pode ocorrer um vazamento no sentido contrário ao fluxo normal.
"As duas situações podem levar a um crescimento do coração e, em conjunto com manifestações clínicas, o tratamento pode ser cirúrgico", diz Paiva. Segundo o cardiologista, a pessoa pode nascer com esse mau funcionamento ou adquiri-lo ao longo da vida pelo envelhecimento da válvula.
Aos 43 anos, o pentacampeão alviverde descobriu a insuficiência da estrutura há alguns meses durante exames de rotina. O cardiologista diz que o problema pode passar sem ser percebido por anos, mas, com o desgaste, o principal sintoma pode ser a falta de ar. "O caminho [incorreto do sangue] reflete em todas as estruturas anatômicas atrás do coração, aumentando a pressão nas veias pulmonares", afirma. Outro sintoma pode ser a arritmia, que é quando a frequência cardíaca é irregular e fica ou muito rápida ou muito lenta.
Marcelo Paiva diz que o problema pode ser minimizado com medicação, porém, como se trata de um fator mecânico e anatômico, vai persistir. "Só vai, efetivamente, tratar mediante intervenção cirúrgica ou procedimento de cateterismo. Pode-se também fazer a dilatação da válvula ou colocar uma espécie de prendedor nos folhetos", explica.
O especialista diz que, quanto mais precoce a procura por auxílio médico e tratamento conforme a necessidade, melhores os resultados e menor a chance de sequela cardíaca. "Tardiamente, a dilatação do coração pode, às vezes, não se reverter", alerta. No caso do ex-goleiro, pela divulgação do estado de saúde dele, o cardiologista acredita que a possibilidade de sequelas é baixa.
O cardiologista Marcelo Paiva, do Hospital 9 de Julho, explica que a válvula mitral é como duas portinholas ou folhetos que se abrem e se fecham para a passagem do sangue entre as duas cavidades. Quando elas não se abrem totalmente, a passagem normal do sangue é dificultada; quando o fechamento é inadequado, pode ocorrer um vazamento no sentido contrário ao fluxo normal.
"As duas situações podem levar a um crescimento do coração e, em conjunto com manifestações clínicas, o tratamento pode ser cirúrgico", diz Paiva. Segundo o cardiologista, a pessoa pode nascer com esse mau funcionamento ou adquiri-lo ao longo da vida pelo envelhecimento da válvula.
Aos 43 anos, o pentacampeão alviverde descobriu a insuficiência da estrutura há alguns meses durante exames de rotina. O cardiologista diz que o problema pode passar sem ser percebido por anos, mas, com o desgaste, o principal sintoma pode ser a falta de ar. "O caminho [incorreto do sangue] reflete em todas as estruturas anatômicas atrás do coração, aumentando a pressão nas veias pulmonares", afirma. Outro sintoma pode ser a arritmia, que é quando a frequência cardíaca é irregular e fica ou muito rápida ou muito lenta.
Marcelo Paiva diz que o problema pode ser minimizado com medicação, porém, como se trata de um fator mecânico e anatômico, vai persistir. "Só vai, efetivamente, tratar mediante intervenção cirúrgica ou procedimento de cateterismo. Pode-se também fazer a dilatação da válvula ou colocar uma espécie de prendedor nos folhetos", explica.
O especialista diz que, quanto mais precoce a procura por auxílio médico e tratamento conforme a necessidade, melhores os resultados e menor a chance de sequela cardíaca. "Tardiamente, a dilatação do coração pode, às vezes, não se reverter", alerta. No caso do ex-goleiro, pela divulgação do estado de saúde dele, o cardiologista acredita que a possibilidade de sequelas é baixa.
Ludimila Honorato
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