Despesas com saúde no Brasil atingiram 9,1% do PIB em 2015, revela IBGE
Rio - As despesas com bens e serviços de saúde no Brasil alcançaram R$ 546 bilhões em 2015, o que representou 9,1% do Produto Interno Bruto (PIB), de acordo com pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgada nesta quarta-feira, 20.
Os brasileiros desembolsaram naquele ano R$ 204,4 milhões com saúde privada (pagamento de planos particulares, de laboratórios e de psicólogos e fisioterapeutas, por exemplo), ou 3,4% do PIB. O montante mais do que dobrou em relação ao gasto em 2010: R$ 97,8 milhões.
Os dispêndios governamentais com consumo final de bens e serviços de saúde no Brasil somaram R$ 231 bilhões (3,9% do PIB) em 2015, enquanto os das famílias e instituições sem fins lucrativos que atendem a população ficaram em R$ 315 bilhões (5,2% do PIB), conforme revela a publicação "Conta-Satélite de Saúde 2010-2015".
Em 2010, a fatia das despesas com saúde no PIB era de 8%, sendo 3,6% do governo e 4,4%, das famílias e instituições; em 2015, os índices foram 3,9% e 5,2%, respectivamente. Esse aumento se explica pela maior utilização desses itens e também pela alta dos preços de planos de saúde privados, de medicamentos e de materiais de uso médico e odontológico, explica o IBGE.
As atividades de saúde na renda gerada no País cresceram em participação de 6,1% (R$ 202,3 bilhões) para 7,3% (R$ 375,1 bilhões) neste período - com destaque para a saúde privada, que apresentou ascensão de 2,1% para 2,8%.
O investimento público era de R$ 714,67 per capita em bens e serviços de saúde em 2010; em 2015, R$ 1.131,94; o dos brasileiros pulou de R$ 868,25 para 1.538,79. O pedaço relativo aos serviços, como os planos, passou de 75,9% para 79,2%. O de medicamentos caiu de 22,4% para 19%.
O governo aumentou a transferência de recursos a farmácias comerciais credenciadas para subsidiar para a população medicamentos considerados essenciais (como os que controlam hipertensão e diabetes), pelo programa Aqui tem farmácia popular, de R$ 238 milhões para R$ 2,8 bilhões nesses cinco anos.
De acordo com o IBGE, o Brasil tinha 195,4 milhões de habitantes em 2010 e 204,4 milhões em 2015; o PIB era de R$ 3,8 trilhões e alcançou R$ 5,9 trilhões.
Os novos postos de trabalho no setor bateram 1,3 milhão - as ocupações relacionadas à saúde eram 5,2 milhões e passaram a 6,5 milhões, ou 6,4% do total de postos de trabalho no País. O IBGE ressalva que o número de ocupações não necessariamente equivale ao de pessoas empregadas, pois um mesmo indivíduo pode ter mais de uma ocupação. Na mesma época, nas atividades não relacionadas à saúde houve queda de 3,8% nas vagas.
As chamadas contas-satélites são um desdobramento do Sistema de Contas Nacionais, que sintetiza as informações econômicas para o governo federal, como o PIB. Desde 2008 o IBGE acompanha a evolução dos gastos com saúde em suas publicações, analisando a participação de cada atividade deste setor na economia, como o comércio atacadista e varejista de produtos farmacêuticos e médicos e serviços de atendimentos ambulatoriais e a urgências, entre outros, e observando tendências nos âmbitos público e privado.
Os brasileiros desembolsaram naquele ano R$ 204,4 milhões com saúde privada (pagamento de planos particulares, de laboratórios e de psicólogos e fisioterapeutas, por exemplo), ou 3,4% do PIB. O montante mais do que dobrou em relação ao gasto em 2010: R$ 97,8 milhões.
Os dispêndios governamentais com consumo final de bens e serviços de saúde no Brasil somaram R$ 231 bilhões (3,9% do PIB) em 2015, enquanto os das famílias e instituições sem fins lucrativos que atendem a população ficaram em R$ 315 bilhões (5,2% do PIB), conforme revela a publicação "Conta-Satélite de Saúde 2010-2015".
Em 2010, a fatia das despesas com saúde no PIB era de 8%, sendo 3,6% do governo e 4,4%, das famílias e instituições; em 2015, os índices foram 3,9% e 5,2%, respectivamente. Esse aumento se explica pela maior utilização desses itens e também pela alta dos preços de planos de saúde privados, de medicamentos e de materiais de uso médico e odontológico, explica o IBGE.
As atividades de saúde na renda gerada no País cresceram em participação de 6,1% (R$ 202,3 bilhões) para 7,3% (R$ 375,1 bilhões) neste período - com destaque para a saúde privada, que apresentou ascensão de 2,1% para 2,8%.
O investimento público era de R$ 714,67 per capita em bens e serviços de saúde em 2010; em 2015, R$ 1.131,94; o dos brasileiros pulou de R$ 868,25 para 1.538,79. O pedaço relativo aos serviços, como os planos, passou de 75,9% para 79,2%. O de medicamentos caiu de 22,4% para 19%.
O governo aumentou a transferência de recursos a farmácias comerciais credenciadas para subsidiar para a população medicamentos considerados essenciais (como os que controlam hipertensão e diabetes), pelo programa Aqui tem farmácia popular, de R$ 238 milhões para R$ 2,8 bilhões nesses cinco anos.
De acordo com o IBGE, o Brasil tinha 195,4 milhões de habitantes em 2010 e 204,4 milhões em 2015; o PIB era de R$ 3,8 trilhões e alcançou R$ 5,9 trilhões.
Os novos postos de trabalho no setor bateram 1,3 milhão - as ocupações relacionadas à saúde eram 5,2 milhões e passaram a 6,5 milhões, ou 6,4% do total de postos de trabalho no País. O IBGE ressalva que o número de ocupações não necessariamente equivale ao de pessoas empregadas, pois um mesmo indivíduo pode ter mais de uma ocupação. Na mesma época, nas atividades não relacionadas à saúde houve queda de 3,8% nas vagas.
As chamadas contas-satélites são um desdobramento do Sistema de Contas Nacionais, que sintetiza as informações econômicas para o governo federal, como o PIB. Desde 2008 o IBGE acompanha a evolução dos gastos com saúde em suas publicações, analisando a participação de cada atividade deste setor na economia, como o comércio atacadista e varejista de produtos farmacêuticos e médicos e serviços de atendimentos ambulatoriais e a urgências, entre outros, e observando tendências nos âmbitos público e privado.
Roberta Pennafort
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