Jovem com sarampo enfrenta diagnóstico falho e isolamento
São Paulo - Ingrid, de 21 anos, chegou ao hospital com dores no corpo e nos olhos, tosse, além de manchas vermelhas pelo rosto e pelo colo. Foi medicada com antitérmico e liberada para ir embora. Em quatro dias, voltou três vezes ao hospital e o diagnóstico foi de zika. Só bem depois ela descobriu a infecção por outro vírus que já ganhou a atenção do País: o sarampo.
Nos dias seguintes, os sintomas não sumiram. Moradora do Rio, ela decidiu ir para São Paulo em busca de ajuda da família. "Cheguei às 23h de 17 de junho em Cumbica e minha mãe já me levou ao Hospital São Luiz. Quando cheguei, os médicos me internaram em leito de isolamento", contou ela, aluna do 5.º semestre de Direito.
Na manhã do dia 18, os médicos pediram sorologia para sarampo. No dia 19, saiu o resultado positivo. "Imediatamente já fui transferida para um leito de isolamento total, onde só podia entrar minha mãe e profissionais da saúde imunes à doença. Depois de internada, no dia 20 tive alta e fiquei em isolamento em casa até o dia 30." Até as roupas, lembra, eram especiais.
"Estou quase 100% curada. Tenho algumas manchas mais resistentes no rosto e no colo", diz Ingrid. Segundo Andrea, mãe da estudante, a filha tomou as duas doses da vacina quando era criança, conforme o Calendário Nacional de Vacinação. "Tem mais de 90% de eficácia", explica o infectologista do Sabará Hospital Infantil, Francisco Ivanildo de Oliveira Júnior
Mobilização
Hospitais de São Paulo têm atualizado os médicos sobre o diagnóstico e o tratamento do sarampo. "A doença não é rotina há anos e parte do corpo clínico nunca viu esse quadro. A chance de o médico não pensar em sarampo é frequente, principalmente na fase inicial, quando os sintomas são semelhantes a outras doenças infecciosas nesta época do ano", diz Filipe Piastrelli, infectologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. O Sírio-Libanês, o Sabará e o Beneficência Portuguesa também têm desenvolvido ações nesse sentido. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Nos dias seguintes, os sintomas não sumiram. Moradora do Rio, ela decidiu ir para São Paulo em busca de ajuda da família. "Cheguei às 23h de 17 de junho em Cumbica e minha mãe já me levou ao Hospital São Luiz. Quando cheguei, os médicos me internaram em leito de isolamento", contou ela, aluna do 5.º semestre de Direito.
Na manhã do dia 18, os médicos pediram sorologia para sarampo. No dia 19, saiu o resultado positivo. "Imediatamente já fui transferida para um leito de isolamento total, onde só podia entrar minha mãe e profissionais da saúde imunes à doença. Depois de internada, no dia 20 tive alta e fiquei em isolamento em casa até o dia 30." Até as roupas, lembra, eram especiais.
"Estou quase 100% curada. Tenho algumas manchas mais resistentes no rosto e no colo", diz Ingrid. Segundo Andrea, mãe da estudante, a filha tomou as duas doses da vacina quando era criança, conforme o Calendário Nacional de Vacinação. "Tem mais de 90% de eficácia", explica o infectologista do Sabará Hospital Infantil, Francisco Ivanildo de Oliveira Júnior
Mobilização
Hospitais de São Paulo têm atualizado os médicos sobre o diagnóstico e o tratamento do sarampo. "A doença não é rotina há anos e parte do corpo clínico nunca viu esse quadro. A chance de o médico não pensar em sarampo é frequente, principalmente na fase inicial, quando os sintomas são semelhantes a outras doenças infecciosas nesta época do ano", diz Filipe Piastrelli, infectologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. O Sírio-Libanês, o Sabará e o Beneficência Portuguesa também têm desenvolvido ações nesse sentido. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Ana Paula Niederauer e Paula Felix
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