Em SP, 'bicos' de médicos cubanos vão de balconista de farmácia a garçom
Sorocaba - Yonel Cruz Bermudez, de 35 anos, ficou quatro anos no Programa Mais Médicos e hoje acumula as funções de garçom, cozinheiro e animador de festa em um bar que abriu em Sorocaba (SP). Assim como ele, muitos outros médicos cubanos fazem "bicos" em todo o Estado.
O bar Cuba Libre anima as noites na região próxima do aeroporto de Sorocaba com comida e música cubanas. "As contas não param de vencer e não dava mais para ficar esperando o governo. Resolvi arriscar e acho que o mais difícil já passou. O bar já tem até karaokê e está bombando", conta.
Dois cubanos que atuavam em Campinas, interior paulista, e dois que migraram de Pernambuco para São Paulo também trabalham com Bermudez no Cuba Libre. "Eles ajudam a preparar e servir pratos, ensinam a dançar salsa, fazem um pouco de tudo. Aqui virou um refúgio", brinca Yonel.
Enquanto isso, Mercedes Rosário Sosa passou pela fase de experiência e foi contratada como balconista de uma farmácia, em Piracicaba. "Fiz muitos amigos e meus ex-pacientes acham estranho quando me encontram no balcão da farmácia. Mas dou graças a Deus por estar aqui."
Já Victor Manoel Valenciano, de 35 anos, ganha a vida fazendo sessões de terapia holística, em Franca. Ele empregou uma parte do dinheiro que havia economizado para fazer o curso que o habilitou para os atendimentos. "Estou conseguindo duas ou três sessões por dia. Muitos clientes são indicados por amigos e pacientes com quem fiz amizade", disse.
Arroz-doce
Y., de 35 anos, porém, pediu para não ser identificada, para que a família, em Cuba, não se envergonhe da situação em que se encontra: passou a fazer e vender doces e salgados para sobreviver em Nova Odessa, também no interior paulista. "Não quero dar mais preocupações à minha família." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
O bar Cuba Libre anima as noites na região próxima do aeroporto de Sorocaba com comida e música cubanas. "As contas não param de vencer e não dava mais para ficar esperando o governo. Resolvi arriscar e acho que o mais difícil já passou. O bar já tem até karaokê e está bombando", conta.
Dois cubanos que atuavam em Campinas, interior paulista, e dois que migraram de Pernambuco para São Paulo também trabalham com Bermudez no Cuba Libre. "Eles ajudam a preparar e servir pratos, ensinam a dançar salsa, fazem um pouco de tudo. Aqui virou um refúgio", brinca Yonel.
Enquanto isso, Mercedes Rosário Sosa passou pela fase de experiência e foi contratada como balconista de uma farmácia, em Piracicaba. "Fiz muitos amigos e meus ex-pacientes acham estranho quando me encontram no balcão da farmácia. Mas dou graças a Deus por estar aqui."
Já Victor Manoel Valenciano, de 35 anos, ganha a vida fazendo sessões de terapia holística, em Franca. Ele empregou uma parte do dinheiro que havia economizado para fazer o curso que o habilitou para os atendimentos. "Estou conseguindo duas ou três sessões por dia. Muitos clientes são indicados por amigos e pacientes com quem fiz amizade", disse.
Arroz-doce
Y., de 35 anos, porém, pediu para não ser identificada, para que a família, em Cuba, não se envergonhe da situação em que se encontra: passou a fazer e vender doces e salgados para sobreviver em Nova Odessa, também no interior paulista. "Não quero dar mais preocupações à minha família." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
José Maria Tomazela
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