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Brasileiros ocupam últimas vagas do Mais Médicos deixadas por cubanos

O médico Eduardo Galhardo, que atua na UBS Recando Lagoa Grande, do bairro Flórida, em Embu-Guaçu, São Paulo - Rafael Roncato
O médico Eduardo Galhardo, que atua na UBS Recando Lagoa Grande, do bairro Flórida, em Embu-Guaçu, São Paulo Imagem: Rafael Roncato

Do UOL, em São Paulo

14/02/2019 13h19Atualizada em 14/02/2019 13h19

As últimas 1.397 vagas deixadas em aberto pelos médicos cubanos após o fim da cooperação de Cuba com o programa Mais Médicos foram preenchidas ontem, segundo o Ministério da Saúde. Os postos serão ocupados por brasileiros formados no exterior que tiveram suas inscrições validadas.

Os profissionais serão encaminhados para 667 localidades de todo o Brasil. A expectativa é que o Ministério da Saúde divulgue no dia 19 de fevereiro a lista completa dos médicos alocados em cada cidade.

Segundo o ministério, os profissionais que não tiverem o RMS (Registro do Ministério da Saúde) passarão por aulas preparatórias e avaliação da coordenação nacional do programa.

"Com isso, não deve haver chamada para profissionais de outros países para este edital de reposição", informa a pasta em nota. Ao todo, os cubanos deixaram 8.517 vagas sem médicos após o fim da cooperação de Cuba com a Opas (Organização Pan-Americana da Saúde), em novembro do ano passado.

Bolsonaro elogia ministério e critica o PT 

Por meio de sua conta no Twitter, o presidente Jair Bolsonaro elogiou hoje o trabalho do Ministério da Saúde no preenchimento das vagas do Mais Médicos e criticou o governo cubano por suspender sua participação no "acordo feito com o PT". Em uma sequência de 4 tuítes, o presidente disse ainda que exigiu "que a ditadura cubana revisse as regras impostas aos profissionais".

Bolsonaro afirma que ofereceu "asilo aos que cidadãos queriam ficar" no Brasil a contragosto da "esquerda", que "mesmo assim poupou a ditadura e colocou na conta do novo governo", disse. "Eles receberão seus salários de forma integral e terão a liberdade necessária para uma vida digna. A resposta para quem torce contra o Brasil é o trabalho. Vamos em frente", concluiu.

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