SP amplia leitos dedicados à covid-19; estrutura deve estar pronta em maio
A prefeitura de São Paulo está preparando hospitais municipais para um aumento na demanda de leitos em meio à pandemia de covid-19, porém a expectativa é que esse reforço demore cerca de um mês para chegar.
Especialistas preveem inicialmente um pico de casos do novo coronavírus em abril. Em seis hospitais da cidade, novas unidades estão sendo anexadas à estrutura existente exclusivamente para casos relacionados à pandemia. Segundo a base de dados da plataforma Brasil.IO, eram neste domingo 3612 casos confirmados e 220 mortes na capital paulista.
Os hospitais públicos municipais que se tornaram referências para casos de internação hospitalar por covid-19 e problemas respiratórios estão nas regiões Norte, Sul, Leste e Sudeste.
As unidades readaptadas e preparadas são: Doutor Moysés Deutsche (M'Boi Mirim), Tide Setúbal (São Miguel Paulista), José Soares Hungria (Pirituba) e Doutor Ignácio Proença de Gouvêa (Mooca).
Os hospitais de Parelheiros e da Vila Brasilândia receberão 150 leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva), para tratarem de pacientes com coronavírus na capital.
No hospital da Vila Brasilândia, em 40 dias, serão instalados 30 leitos de enfermaria para o tratamento de pacientes de covid-19.
O hospital M'Boi Mirim receberá cerca de 40 leitos em 20 dias em uma nova unidade anexada. Outros 60 leitos prometidos para a unidade devem ser entregues até o fim de abril, segundo a prefeitura. Após o fim da pandemia da covid-19, todos serão integrados à operação do hospital.
Estas unidades vão priorizar o combate ao coronavírus e diminuirão o atendimento de outras especialidades. O M'Boi Mirim, por exemplo, atenderá somente emergências de psiquiatria e maternidade, além de casos de covid-19.
Outros casos serão encaminhados ao Hospital Doutor Fernando Mauro Pires da Rocha (Campo Limpo).
Já no Hospital Municipal Tide Setubal, os atendimentos de psiquiatria serão encaminhados ao Waldomiro de Paula (Planalto), e os de trauma ao Professor Doutor Alípio Correa Netto (Ermelino Matarazzo).
Segundo a Prefeitura de São Paulo, além dos 2.000 leitos disponíveis em hospitais de campanha, serão implantados cerca de mil leitos de cuidados intensivos para auxiliar no atendimento durante o período de pandemia do coronavírus.
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