Florianópolis justifica flexibilização e confia em "enfrentamento coletivo"
O prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro (DEM), explicou hoje, em entrevista à CNN Brasil, os motivos que o levaram a seguir a recomendação do governo estadual e flexibilizar o isolamento social na capital catarinense em meio ao combate à disseminação do novo coronavírus.
De acordo com Loureiro, a decisão é amparada por dados que apontam uma situação sob controle em hospitais da cidade e pelo entendimento da população de seu papel para evitar que a epidemia se propague rapidamente. Porém, ele ressaltou que pode voltar atrás caso seja necessário.
"Temos 73 leitos (de UTIs reservadas para covid-19 na rede pública) e um projeto de ampliação para chegar a 120. Temos 13 ocupados", disse o prefeito, que ainda citou uma redução de taxa de contaminação de 3,5 por pessoa para 1,5.
"De maneira técnica, isso nos dá uma garantia de que a curva é garantida pelo sistema hospitalar. Se ultrapassar os limites, voltamos a restringir", dizendo que "não vai esperar chegar a 60% ou 70%" de ocupação em leitos para mudar de orientação caso necessário. "Com um crescimento além do esperado, voltamos a restringir".
De acordo com o prefeito, a cidade adotou "um sentido coletivo de enfrentamento", com a grande maioria das pessoas usando máscaras na rua e colaborando com atitudes como realizar compras para que idosos não precisem sair de casa.
Ele ainda destacou que as regras para que estabelecimentos fiquem abertos são rígidas e estão sendo respeitadas. Mediante a uma maior fiscalização, a cidade vai permitir a abertura de shoppings, centros comerciais e restaurantes.
Gean Loureiro acredita que a reabertura gradual indica que Florianópolis colheu frutos pela política inicial para controle da disseminação do vírus. Quatro pessoas morreram na cidade da doença.
"Florianópolis foi uma das primeiras cidades a estabelecer regras, no dia 12 de março. Trouxe vantagens e desde lá estamos colhendo os frutos. Somos uma das cidades que mais realiza testes em todo o país e isso nos traz dados", disse.
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