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Coronavírus: Brasil tem 338 mortes confirmadas em 24 h; total chega a 4.543

Do UOL, em São Paulo

27/04/2020 16h49

O Ministério da Saúde anunciou hoje que subiu para 4.543 o número de mortes pelo novo coronavírus no Brasil — 338 óbitos confirmados nas últimas 24 horas. Até ontem, eram 4.205 mortes registradas.

No total, são 66.501 casos oficiais no país, segundo os dados mais recentes do ministério, com 4.613 novos diagnósticos de ontem para hoje. Segundo a pasta, ao menos 30.816 pacientes estão em acompanhamento e mais de 31.142 já se recuperaram. 1.136 óbitos seguem em investigação.

A taxa de letalidade — que compara os casos totais pelos números de óbitos confirmados — é de 6,8%, segundo o governo.

O anúncio de hoje, no entanto, não significa necessariamente que 338 pessoas morreram nas últimas 24 horas. Desde o início da pandemia, o Ministério da Saúde tem somado ao balanço diário mortes ocorridas dias atrás, mas com confirmação de covid-19 no último dia.

No total, as mortes em decorrência do coronavírus confirmadas em cada estado são:

Acre (14); Alagoas (34), Amapá (26); Amazonas (320); Bahia (76); Ceará (390); Distrito Federal (27); Espírito Santo (57); Goiás (26); Maranhão (125); Mato Grosso (10); Mato Grosso do Sul (9); Minas Gerais (62); Pará (114); Paraná (75); Paraíba (50); Pernambuco (450); Piauí (20); Rio Grande do Norte (45); Rio Grande do Sul (42); Rio de Janeiro (677); Rondônia (10); Roraima (4); Santa Catarina (43); São Paulo (1.825); Sergipe (10); Tocantins (2).

O ministro da Saúde, Nelson Teich, afirmou hoje que o foco do governo nesse momento é garantir estrutura de atendimento para as pessoas que contraírem a covid-19, doença provocada pelo coronavírus. "A prioridade absoluta é cuidar das pessoas e salvar o maior número de vidas", disse Teich.

O ministro voltou a afirmar que não serão adotadas mudanças repentinas na política de isolamento social, e que cada região do país deverá adotar níveis diferentes de isolamento, correspondentes à situação da epidemia em cada local.

"Uma coisa que tem que ficar muito clara é que não vai existir qualquer medida intempestiva em relação a isso [ao isolamento]", disse Teich. "Não vai ter nenhum tipo de ação que não tenha sido pensada", afirmou o ministro.