Covas diz que lutará por vacinação: 'pode ser chinesa, russa ou inglesa'
O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), disse hoje que brigará para ter uma vacina contra a covid-19 disponível para a população da cidade o quanto antes, não importando qual imunizante ganhe a corrida para ser aprovado primeiro no Brasil. A declaração vem no mesmo dia em que a vacina russa, chamada de Sputnik V, teve estudos publicados em uma revista científica mostrando ser segura e eficaz.
"Eu não vou fazer política em relação à vacina. Ela pode ser chinesa, pode ser russa, pode ser americana, pode ser inglesa, se tiver autorização da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) vou lutar para que a vacina venha aqui para a cidade de São Paulo e possa ajudar a imunizar a população da qual sou responsável pela saúde", afirmou Covas em entrevista à rádio Guaíba.
Enquanto a vacina russa promete ser testada no país pelo Tecpar (Instituto de Tecnologia do Paraná), o estado de São Paulo está envolvido no desenvolvimento de dois imunizantes contra a covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.
A vacina de Oxford é desenvolvida em parceria da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) com a universidade inglesa. E a maior aposta do governo paulista é a CoronaVac, que vem sendo testada em parceria com um laboratório chinês e será produzida pelo Instituto Butantan, que inclusive já tem acordado um plano de distribuição nacional pelo SUS (Sistema Único de Saúde).
"Não vou politizar esse tema porque não se trata de ter uma vacina da esquerda ou da direita, se trata de ter uma vacina que seja eficaz e eficiente. Assim que tiver uma autorizada pela Anvisa vou lutar para que a cidade tenha e possa distribuir para a sua população", reforçou o prefeito.
Covas também lembrou a expectativa positiva no estado em torno da CoronaVac, que tem planos para começar a produção de milhões de doses ainda neste ano.
"O governo do estado de São Paulo está muito animado com o andamento da pesquisa, acho que vai ser possível antecipar, porque normalmente quando se fala em uma pesquisa para um vírus a gente fala de dois, três anos de pesquisa para desenvolver uma vacina", afirmou.
"Eles estão animados para ter algo muito antes do que a média mundial para se desenvolver uma vacina", concluiu o prefeito paulistano.
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