Brasil segue estável com 530 novas mortes, mas Norte mantém aceleração
Mantendo a tendência de estabilidade dos últimos dias, o Brasil registrou hoje 530 novas mortes causadas pela covid-19 confirmadas nas últimas 24 horas. A exceção à tendência é a região Norte, que apresenta aceleração. As informações foram divulgadas pelo consórcio de veículos de comunicação do qual o UOL faz parte.
Ao todo, o país já tem 157.981 óbitos pelo novo coronavírus. Nas últimas 24 horas, o país registrou 29.353 novos casos da covid-19, totalizando 5.440.903 infectados desde o início da pandemia. Foram 442 mortes em média nos últimos sete dias.
Já de acordo com o Ministério da Saúde, foram 549 os óbitos registrados nas últimas 24 horas, um total de 157.946 desde o início da pandemia.
Desde ontem, o país teve 29.787 novos casos confirmados de covid-19, elevando o total de infectados para 5.439.641. O governo federal afirma que o Brasil tem 4.904.046 pessoas recuperadas da doença, com outras 377.649 em acompanhamento.
A pandemia nos estados
Os números do Norte (23%) são puxados principalmente pelo Amazonas, que voltou a ter aumento no número diário de mortes. Nos últimos sete dias, o estado variou entre 7 e 30 óbitos, registrando uma aceleração de 74% hoje.
O mesmo ocorre no Ceará (20%), que tem números variando entre 0 e 34. Já em Pernambuco (19%) as médias ficaram entre 4 e 14.
Além deles, Pernambuco e Amapá também tiveram alta. Dez estados brasileiros e o Distrito Federal apresentaram queda na variação da média móvel de mortes
A média do país foi de 442 mortes nos últimos sete dias, o que representa uma estabilidade de -11%.
Centro-Oeste (-20% e Sudeste (-17% tiveram queda. As demais mantiveram estabilidade: Nordeste (-9%) e Sul (8%).
Veja a oscilação nos estados:
- Aceleração: AM, AP, CE e PE
- Estabilidade: AC, ES, GO, MA, MG, PA, PR, RJ, RS, SC, SE e TO;
- Queda: AL, BA, DF, MS, MT, PB, PI, RN, RO, RR e SP.
Para medir a situação das mortes por causa da covid-19, especialistas indicam usar a média móvel dos óbitos, que calcula a média de registros observada nos últimos sete dias. A operação é a mais adequada para observar a tendência das estatísticas, por equilibrar as variações abruptas dos números ao longo da semana.
O consórcio de veículos de imprensa adotou esse período para verificar as oscilações na média móvel. É possível falar em queda nos números quando a diminuição é maior do que 15% se verificado nos últimos 14 dias —no caso, o período das duas últimas semanas. Caso os números aumentem mais do que 15%, há aceleração da epidemia. Valores intermediários indicam estabilidade.
Veja a situação por estado e no Distrito Federal:
Região Sudeste
- Espírito Santo: estável (7%)
- Minas Gerais: estável (-15%)
- Rio de Janeiro: estável (-3%)
- São Paulo: queda (-27%)
Região Norte
- Acre: estável (0%)
- Amazonas: aceleração (74%)
- Amapá: aceleração (50%)
- Pará: estável (13%)
- Rondônia: queda (-27%)
- Roraima: queda (-50%)
- Tocantins: estável (-6%)
Região Nordeste
- Alagoas: queda (-19%)
- Bahia: queda (-19%)
- Ceará: em aceleração (20%)
- Maranhão: estável (-4%)
- Paraíba: queda (-19%)
- Pernambuco: em aceleração (19%)
- Piauí: em queda (-26%)
- Rio Grande do Norte: em queda (-31%)
- Sergipe: estável (-5%)
Região Centro-Oeste
- Distrito Federal: queda (-29%)
- Goiás: estável (-7%)
- Mato Grosso: queda (-28%)
- Mato Grosso do Sul: queda (-32%)
Região Sul
- Paraná: estável (11%)
- Rio Grande do Sul: estável (5%)
- Santa Catarina: estável (13%)
Dados da Saúde
O Ministério da Saúde informou hoje que o Brasil registrou 549 novas mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. No total, houve 157.946 óbitos provocados pela doença desde o início da pandemia.
Desde ontem, o país teve 29.787 novos casos confirmados de covid-19, elevando o total de infectados para 5.439.641.
O governo federal afirma que o Brasil tem 4.904.046 pessoas recuperadas da doença, com outras 377.649 em acompanhamento.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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