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Prefeitura de BH anuncia acordos para ter CoronaVac e vacina da Pfizer

Alexandre Kalil (PSD), prefeito de BH, prometeu divulgar mais informações sobre vacinação em breve - Gledston Tavares/Framephoto/Estadão Conteúdo
Alexandre Kalil (PSD), prefeito de BH, prometeu divulgar mais informações sobre vacinação em breve Imagem: Gledston Tavares/Framephoto/Estadão Conteúdo

Colaboração para o UOL

09/12/2020 12h55

A prefeitura de Belo Horizonte anunciou hoje dois acordos para facilitar o acesso a vacinas contra covid-19. Uma das parcerias é com o Instituto Butantan, de São Paulo, que desenvolve a CoronaVac. A outra é com a Universidade Federal de Minas Gerais, para garantir o armazenamento da vacina da Pfizer/BioNTech. As duas candidatas a vacina ainda não foram aprovadas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

Em comunicado oficial, a prefeitura de Belo Horizonte disse que espera contar com o PNI (Programa Nacional de Imunização), coordenado pelo Ministério da Saúde, para obter qualquer vacina que for aprovada pela Anvisa. Mas esclareceu que fez os acordos com o Butantan e com a Universidade para garantir que vai "iniciar a imunização dos grupos de risco o quanto antes".

A prefeitura não apresentou detalhes sobre o acordo com o Butantan e disse que "mais detalhes serão comunicados oportunamente". Mas o Instituto já tinha informado que estava em contato com estados e municípios para fornecer a vacina CoronaVac, que foi desenvolvida em parceria com o laboratório chinês SinoVac. Além de comprar doses prontas, o Butantan também obteve insumos e transferência de tecnologia, então será capaz de produzir a CoronaVac em um laboratório próprio.

Sobre o acordo com a Universidade, a prefeitura de Belo Horizonte informou que conseguiu três super-freezers para armazenar a vacina da Pfizer, caso necessário. Esse imunizante precisa ser conservado sob temperatura de -70°C.

O governo federal está negociando para comprar 70 milhões de doses da vacina da Pfizer. Hoje o Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse que existe a possibilidade da farmacêutica entregar doses ainda neste ano, mas admitiu que é improvável.

A prefeitura de Belo Horizonte também disse que "a vacinação obedecerá critérios de prioridade determinados pela Secretaria Municipal de Saúde", mas ainda não detalhou quais serão essas regras.