Topo

Esse conteúdo é antigo

Farmacêutico sabota doses nos EUA e admite que é contra vacinas

Doses de algumas vacinas precisam ficar em ambiente muito frio, mas foram retiradas dos congeladores - iStock
Doses de algumas vacinas precisam ficar em ambiente muito frio, mas foram retiradas dos congeladores Imagem: iStock

Colaboração para o UOL

05/01/2021 13h54

Um farmacêutico americano, Steven Brandenburg, foi ao tribunal hoje, após tentar destruir cerca de 500 doses de vacina contra covid-19. Investigadores explicaram que ele é um adepto confesso de teorias conspiratórias, não confirmadas, que atacam as vacinas. As informações são da agência de notícias Deutsche Welle.

Brandenburg foi detido após remover 57 frascos da vacina da empresa Moderna, cada um com dez doses, dos refrigeradores de um centro médico no estado do Wisconsin. Inicialmente ele disse que foi um engano, mas depois admitiu que é contra vacinas.

Brandenburg alega que tentou destruir as doses porque acredita na tese de que as vacinas são perigosas e podem alterar o DNA humano. Isso não foi comprovado em nenhuma vacina desenvolvida contra covid-19.

As vacinas da Moderna podem ser danificadas se não ficarem guardadas corretamente, em uma temperatura muito baixa. Brandenburg tentou estragá-las deixando em um ambiente mais quente.

"A intenção dele era torná-las ineficazes, porque ele tinha formado essa crença de que elas não são seguras", disse o promotor público Adam Gerol, durante a audiência.

Brandenburg não conseguiu estragar as vacinas. E parte delas já foi utilizada em algumas pessoas, com consentimento de todas. Não há provas de que as vacinas tenham sofrido danos, de acordo com o hospital onde elas foram aplicadas.

Brandenburg foi libertado sob pagamento de fiança. E as acusações podem ser rebaixadas se todas vacinas realmente não foram estragadas.