Topo

Esse conteúdo é antigo

Bélgica receberá metade das doses da vacina Pfizer esperadas para janeiro

Sofia Aguiar

Em São Paulo

05/01/2021 12h14

A Bélgica receberá apenas metade de suas doses esperadas para janeiro da vacina da Pfizer contra o coronavírus por causa de uma "questão logística", disse um porta-voz do governo Yves Van Laethem em uma entrevista coletiva hoje. Segundo Van Laethem, os problemas logísticos na segunda quinzena de dezembro "atrapalharam a entrega da vacina". Das 600 mil doses esperadas, o país receberá pouco mais de 300 mil.

Depois de vacinar cerca de 700 pessoas em quatro lares de idosos durante uma semana de teste de vacinação, o país começou nesta terça a vacinar residentes em lares de idosos em todo o país, juntamente com a equipe de saúde. A vacina continuará a ser administrada principalmente a residentes de asilos em duas doses, acrescentou. O número de casos, felizmente, continua diminuindo "em todas as províncias" do país, disse Van Laethem, e a situação nos lares de idosos também continua melhorando "lenta e sistematicamente".

A Bélgica totaliza 650,011 contaminações e 19,701 mortes, segundo levantamento feito pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Inglaterra

A Inglaterra entrou em lockdown pela terceira vez nesta terça-feira, semelhante ao imposto no país em março do ano passado. O bloqueio nacional é uma tentativa de conter a disseminação do vírus e de novas cepas enquanto a vacinação avança. Dados do governo apontam que o Reino Unido atingiu outro recorde diário de casos de Covid-19, com 58.784 novos infectados, representando o sétimo dia consecutivo com mais de 50 mil casos.

O ministro do Gabinete britânico, Michael Gove, ao canal Sky News, apontou que "no início de março devemos ser capazes de retirar algumas destas restrições, mas não necessariamente todas". "Faremos todo o possível para vacinar o máximo de pessoas e para que consigamos começar a retirar progressivamente as restrições", completou, anunciando que as próximas semanas serão "muito, muito difíceis".

Hungria

O governo da Hungria suspendeu a proibição de voos de passageiros da Grã-Bretanha a partir desta quarta-feira, 6, disse a força-tarefa. O governo impôs a proibição em 22 de dezembro para limitar a propagação da nova variante do vírus. A proibição deveria durar originalmente até 8 de fevereiro.

Rússia e Alemanha

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, e a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, discutiram a possibilidade de produzir em conjunto vacinas contra o coronavírus em um telefonema, disse nesta terça o Kremlin. "As questões de cooperação no combate à pandemia do coronavírus foram discutidas com ênfase nas possíveis perspectivas para a produção conjunta de vacinas", segundo comunicado.

Ainda, o Kremlin acrescentou que foi alcançado um acordo para "continuar os contatos sobre o assunto" entre os ministérios da saúde dos dois países e agências especializadas.

Na Alemanha, Angela Merkel e os líderes estaduais devem estender o fechamento da principal economia da Europa, à medida que as mortes por coronavírus continuam a aumentar.

China

Na onda do aumento do número de casos no mundo, a província de Hebei, no norte da China, elevou seu nível de resposta de emergência contra a covid-19 nesta terça-feira, tornando-se a única área de alto risco na China no momento. Só nesta terça, a região relatou 14 novos casos confirmados e 30 casos assintomáticos.

Atualmente, o país tem uma área de alto risco e 48 áreas de médio risco, das quais 32 estão localizadas na província de Liaoning, sete em Pequim, seis na província de Heilongjiang e três em Hebei.

EUA

Na segunda-feira, o governador de Nova York, Andrew Cuomo, afirmou que o estado norte-americano detectou seu primeiro caso da nova variante do coronavírus.

O paciente é um homem na faixa dos 60 anos, que mora em uma cidade ao norte de Albany. No entanto, segundo Cuomo, o paciente não viajou recentemente, o que sugere a ocorrência de uma transmissão local.