Guaratinguetá nega que idoso tenha morrido por efeitos da CoronaVac
A Secretaria Municipal de Saúde de Guaratinguetá negou que um idoso tenha morrido por efeitos colaterais da vacina contra covid-19. A informação circulou nas redes sociais, mas uma apuração dos fatos mostrou que a pessoa morreu por covid-19.
O idoso morava em uma instituição de longa permanência e realmente tomou a primeira dose da vacina CoronaVac fornecida pelo Governo Federal. Mas de acordo com a Secretaria, não houve tempo para que ele se imunizasse. Essa proteção só fica completa depois de aproximadamente um mês que a pessoa recebe a segunda dose.
Depois de tomar a vacina, o idoso foi hospitalizado com sintomas de covid-19, assim como outras pessoas que residiam e trabalhavam na mesma instituição.
Após a morte, foi feito um exame RT-PCR para verificar a presença do coronavírus no corpo dele. Diante do resultado positivo, o evento adverso pela vacina foi descartado. Afinal, se o motivo da morte fosse uma reação vacinal, não haveria presença de vírus no corpo dele. Isso porque a vacina CoronaVac injeta um vírus inativado, que não é capaz de causar covid-19.
O Instituto Butantan, que desenvolveu a vacina em parceria com o laboratório chinês SinoVac, também se manifestou sobre o ocorrido e negou a relação entre a vacina e a morte do idoso.
"Vale lembrar que quem toma a vacina não se torna protegido imediatamente: o organismo demora um período para ficar imune, entre a aplicação da vacina e o desenvolvimento dos anticorpos. O tempo entre a aplicação da vacina e a imunização varia de pessoa para pessoa. Pode confiar: a vacina do Butantan é segura e eficaz. Ela é feita com vírus inativado, ou seja, morto: isso significa que o vírus contido nela é incapaz de fazer mal ao organismo humano", informou o Butantan.
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