Saúde nega ter pedido comprimidos de cloroquina à Fiocruz para covid-19
O Ministério da Saúde divulgou uma nota negando ter usado recursos públicos emergenciais para a aquisição de 4 milhões de unidades de comprimidos de disfosfato de cloroquina 150 mg junto à Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz).
Documentos da pasta obtidos pela Folha de S. Paulo, com data de 29 de junho a 6 de outubro, mostram a produção de cloroquina e também de fosfato de osltamivir (o Tamiflu) pela Fiocruz, com destinação a pacientes com covid-19. Os dois medicamentos não têm eficiência comprovada no combate à covid-19.
A pasta teria custeado a produção com recursos da MP 940, de 2020, que A abriu crédito extraordinário em favor do Ministério da Saúde no valor de R$ 9.44 bilhões para atender à Programação Emergencial de Proteção à Saúde Devido à Pandemia da covid-19.
A pasta informou que adquire o medicamento para atendimento ao Programa Nacional de Controle da Malária e que a aquisição do medicamento junto à Fiocruz realizada em 2020 foi programada no ano de 2019, antes da pandemia, e "manteve-se no patamar médio adotado nos exercícios anteriores. Além disso, o valor unitário do medicamento permanece o mesmo desde 2018".
A nota ainda explica que com o aumento de casos de covid-19, a demanda pelo remédio aumentou e o estoque do Ministério da Saúde foi rapidamente distribuído.
"Neste cenário, o Laboratório Químico e Farmacêutico do Exército (LQFEX), disponibilizou a Cloroquina 150 mg ao Ministério da Saúde, para distribuição ao Sistema Único de Saúde, como forma de auxiliar no enfrentamento da pandemia no país. As entregas do medicamento pelo LQFEX ocorreram diretamente às Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde", finaliza a nota.
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