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Amazonas reduz número de mortes; Manaus passa à fase vermelha

"Não podemos baixar a guarda; senão, podemos colocar tudo que conquistamos a perder", disse Wilson Lima - Sandro Pereira/Fotoarena/Estadão Conteúdo
"Não podemos baixar a guarda; senão, podemos colocar tudo que conquistamos a perder", disse Wilson Lima Imagem: Sandro Pereira/Fotoarena/Estadão Conteúdo

Eduardo Militão

Do UOL, em Brasília

13/02/2021 14h19

O governo do Amazonas anunciou neste sábado (13) que, devido à melhora nos índices que controlam a segunda onda de pandemia de coronavírus na região, a capital passará da fase roxa, a mais grave, para a vermelha, menos crítica. O interior segue na fase roxa.

Para os próximos sete dias, em Manaus (AM), haverá um afrouxamento de parte das restrições à circulação de pessoas e ao funcionamento do comércio. No entanto, o governador Wilson Lima (PSC) destacou que a situação continua grave e "preocupante".

Nos últimos 14 dias, a média móvel de mortes por covid-19 caiu 35% no Amazonas. Essa taxa chegou a 140 óbitos diários em 21 de janeiro. Hoje, está em 83 mortes por dia. A média móvel de casos baixou de 21% nos últimos quatorze dias.

"Não podemos baixar a guarda, porque senão podemos correr o risco de colocar tudo que conquistamos a perder", disse Wilson Lima, em anúncio. "O esforço que todos têm feito para conter essa pandemia... Os resultados positivos, já começam a aparecer."

Em 4 de janeiro, o Amazonas havia saído da fase vermelha e entrado na roxa, a mais restritiva. Agora, o movimento é inverso.

Com a fase vermelha, continua proibida a circulação de pessoas entre as 19h e 6h da manhã. No entanto, os comerciantes poderão vender bebidas na modalidade de "drive thru" das 8h às 15h. Obras emergenciais em residências estão permitidas

Serviços de beleza, como salões de cabeleireiro, de beleza e barbearias, podem funcionar em regime domiciliar. O transporte público é permitido a profissionais de saúde e a pessoas que estejam em atividade essenciais permitidas no decreto.

O transporte de carga segue liberado para combustíveis, gêneros alimentícios e de higiene, além de produtos ligados à saúde e à segurança pública.

Wilson Lima disse que pediu autorização ao Ministério da Saúde para vacinar pessoas entre 18 e 49 anos que tenham problemas de saúde crônicos.

Desde o início da pandemia, a covid-19 já matou 9.619 pessoas no Amazonas, que acumula 290 mil casos. O estado foi atacado por uma nova variante do coronavírus, que se espalha mais rápido.