O que muda para a população com emergência de dengue em SP

O estado de São Paulo decretou emergência por dengue nesta quarta-feira (19), após registrar 124 mil casos e 113 mortes em 2025. A medida permite agilizar ações e liberar recursos adicionais para combater o mosquito Aedes aegypti. A emergência também facilita a implementação de medidas preventivas e amplia a vacinação contra a dengue em regiões críticas.

O que aconteceu

O secretário de Saúde do Estado de São Paulo, Eleuses Paiva, declarou nesta quarta-feira (19) estado de emergência pela dengue em todo o território paulista. O decreto, que será oficializado pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), tem como objetivo acelerar as ações contra o mosquito Aedes aegypti e obter mais verbas do governo federal.

Até agora, 59 cidades do estado já haviam decretado essa emergência. No estado, foram confirmados 124.038 casos de dengue e 113 mortes em 2025, com mais 82.908 casos e 233 óbitos ainda em investigação. A área mais impactada é São José do Rio Preto, com 35.347 casos e 35 mortes.

Os dados de 2025 mostram uma redução em comparação com 2024, quando foram registrados 198.657 casos e 160 mortes no mesmo período. Na cidade de São Paulo, os casos diminuíram de 37.715 para 5.218, com uma morte confirmada neste ano.

O que muda com a emergência

A decretação de emergência permite:

  • Ação rápida: As medidas contra o mosquito e o atendimento ao público serão mais ágeis.
  • Mais recursos: O estado ganhará acesso a fundos federais para intensificar o combate à dengue.
  • Sem licitação: Medidas de emergência podem ser executadas sem burocracia, acelerando a resposta ao surto.
  • Vacinação ampliada: Cidades poderão usar vacinas contra dengue próximas do vencimento em um leque maior de idades.

Ou seja, a legislação prevê apoio financeiro e operacional em emergências, permitindo que estados e municípios acessem recursos federais para desastres. O decreto de emergência reconhece a necessidade de medidas urgentes e agiliza a resposta do poder público.

Com o reconhecimento da crise, São Paulo pode solicitar verbas da União para reforçar o combate à dengue, ampliando ações de prevenção e atendimento.

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Além disso, a emergência deve aumentar as medidas contra o Aedes aegypti, com campanhas educativas, mutirões de limpeza e uso de inseticidas. A população também precisa reforçar os cuidados para prevenir a reprodução do mosquito, eliminando água parada em qualquer recipiente.

Vacinação contra a dengue

O Ministério da Saúde liberou a ampliação da vacinação para doses próximas do vencimento. Vacinas com dois meses de validade restante podem ser administradas em crianças de 6 a 16 anos ou redistribuídas para cidades onde a vacinação ainda não foi iniciada. Doses com um mês de validade podem ser aplicadas em pessoas de 4 a 59 anos.

Em São Paulo, não há risco de desabastecimento, pois as vacinas disponíveis só vencerão a partir de novembro. Até agora, 400 mil doses foram aplicadas em jovens de 10 a 14 anos.

9 comentários

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Mario D Acampora

As viúvas bolsonaristas, "especialistas" em vacinas, devem estar em pânico para decidirem se apoiam ou não a vacina da dengue.

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Joao Carlos dos Santos

precisarmos descobrir porque os casos de Dengue não existiram em 2019 e 2020 na pandemia

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Kleber J Varella

Brasileiras e brasileiros de todas às regiões do Brasil, principalmente os mais solidários como os nordestinos e cariocas, vamos vibrar positivamente para que à cidade de São Paulo consiga enfrentar essa "quase pandemia" de dengue, a maré vermelha no litoral norte, os arrastões no Guarujá, um carnaval sem esgoto na Rua Augusta, a crescente violência, incluído os bairros dos nunistas e tarcisistas, Vila Nova Conceição e Itaim Bibi, alagamentos, falta de energia entre outros eventos. Vamos todos vibrar positivamente para bb amigos paulistas .

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