Governo federal diz que vacinou todos os idosos com mais de 90 anos
A AGU (Advocacia-Geral da União) informou hoje ao STF (Supremo Tribunal Federal) que todos os idosos com mais de 90 anos já foram vacinados contra covid-19 no Brasil. A pasta disse também que o país vacinou todos os idosos institucionalizados com mais de 60 anos.
A manifestação da AGU foi apresentada dentro da ação no STF sobre a condução do governo federal no combate à pandemia. No último dia 8, o ministro Ricardo Lewandowski, relator do caso, determinou que o governo apresentasse a ordem de preferência entre os grupos prioritários do plano de imunização.
Entre os grupos prioritários determinados no PNI (Plano Nacional de Imunização), a AGU informou a seguinte cota atual de vacinação:
- 100% dos 60 anos ou mais institucionalizados (156.878 mil habitantes);
- 100% das pessoas com deficiência institucionalizadas (6.472 mil habitantes);
- 100% das pessoas com 90 anos ou mais (901.729 mil habitantes);
- 73% dos trabalhadores de saúde (4.853.994 milhões de habitante.s)
Sobre a ordem de vacinação, a AGU explicou que precisou criar subgrupos dentro dos grupos prioritários previstos no PNI. No plano inicial, todos os idosos acima de 60 anos seriam vacinados imediatamente. Mas agora existem subdivisões a cada faixa etária.
Sobre os trabalhadores da saúde, a AGU afirmou que o plano inicial era vacinar todos, mas diante da impossibilidade, optou-se por imunizar: "equipes de vacinação que estivessem inicialmente envolvidas na vacinação dos grupos; trabalhadores das Instituições de Longa Permanência de Idosos e de Residências Inclusivas; trabalhadores dos serviços de saúde públicos e privados em unidades de referência para atendimento aos casos suspeitos e confirmados de covid-19.
A vacinação nesta primeira fase, segundo a AGU, contou com pouco menos de 12 milhões de doses de vacinas, entre CoronaVac e Oxford/AstraZeneca, as únicas aprovadas até agora pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
Atualmente os estados estão vacinando idosos entre 80 e 90 anos. A exceção, de acordo com a AGU, é o Amazonas, que recebeu mais doses, por causa do agravamento da pandemia. Por isso subgrupos de 65 a 89 anos já foram atendidos no estado.
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