Covid-19: Universidades no Brasil avançam na criação de vacinas, diz Anvisa
Na corrida contra a covid-19 no Brasil, três vacinas foram desenvolvidas por universidades públicas e estão em processo de pesquisa laboratorial. Se avançarem nos testes, poderão ir para as fases clínicas em breve.
De acordo com o representante da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), Gustavo Mendes, a Anvisa tem prestado aconselhamento cientifico para que os imunizantes avancem nas pesquisas.
"Três vacinas estão nas fases não clínicas, modelos laboratoriais e modelos animais para mostrar a segurança e desempenho das vacinas", disse Mendes, durante Comissão Externa de enfrentamento à Covid-19 na Câmara dos Deputados. Os estudos foram incluídos nas perspectivas de vacinação contra a Covid-19 no Brasil pela Agência.
A Versamine CoV-2FC é um imunizante produzido pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo. Esta é uma parceria da Farmacore Biotecnologia Ltda Brasil e empresa americana PDS Biotechnology. "Acreditamos que os dados são bastante promissores", disse Mendes, durante sessão na câmara.
A Universidade Federal do Rio de Janeiro tem estudado a produção da S-UFRJvac, também em fase laboratorial. Já a Universidade Federal de Minas Gerais tem produzido em parceria com a Fundação Exequiel Dias a SpinTec contra a Covid-19.
"É muito orgulho para mim trazer para vocês essa informação", disse, Mendes. Como ainda estão em fase de testes, não há estudos publicados sobre a eficácia dos imunizantes.
Além destas, o Brasil tem desenvolvido a CoronaVac pelo Instituto Butantan, em São Paulo, e a AstraZeneca/Oxford, produzida pela Fundação oswaldo Cruz (Fiocruz). Ambas foram aprovadas pela Anvisa e já estão em circulação no país, imunizando brasileiros contra a Covid-19.
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