Araçatuba: Mulher morre de covid aos 52 após perder duas irmãs com a doença
Sandra Ferreira Costa, de 52 anos, morreu hoje em Araçatuba (SP), após não resistir às complicações causadas pelo coronavírus. Ela faleceu uma semana depois de ter perdido as duas irmãs mais velhas, pela mesma doença.
Servidora pública da prefeitura de Araçatuba (520 km de São Paulo). Sandra era conhecida na cidade pela defesa do direito das mulheres e do combate à violência doméstica. Ela foi internada com os primeiros sintomas da covid-19 no dia 3 de março, permanecendo em leito de enfermaria por dez dias.
No mesmo dia também foram internadas as irmãs de Sandra, Neusa Ferreira Costa, de 72 anos, e Inês Ferreira Costa, de 71. As três ficaram separadas, já que as duas irmãs mais velhas foram logo levadas à UTI exclusiva de casos de covid devido ao estado de saúde mais grave de ambos.
No sábado passado (13), Sandra foi intubada após complicações em seu quadro de saúde e nem chegou a ser informada das mortes de Neusa e Inês, que ocorreram com diferença de horas. As duas irmãs mais velhas morreram, uma no próprio sábado e a outra no domingo, segundo a Santa Casa de Araçatuba, onde as três estavam internadas.
Após uma semana na UTI, a servidora pública não resistiu e também acabou morrendo. Por ter contraído o coronavírus, não haverá velório, mas o enterro acontecerá amanhã às 8h, no cemitério Recanto da Paz. Sandra deixa o marido e um filho de 13 anos.
Nas redes sociais, o filho de Sandra deixou uma mensagem no perfil da mãe. "Meu pedacinho foi mas continua comigo te amo", escreveu em tom de despedida.
Tragédia em família
A história das três irmãs começou a se transformar numa tragédia familiar, ocorrida em menos de um mês. No dia 27 de fevereiro, a a mãe de Sandra, Nália Costa, de 99 anos, morreu por complicações relacionadas a idade. Ela não contraiu o coronavírus, segundo informações de familiares.
Menos de uma semana depois, grande parte da família estava contaminada pela covid-19, inclusive o marido e o filho de Sandra. Os dois, no entanto, ficaram assintomáticos e permaneceram em isolamento domiciliar, sem a necessidade de internação.
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