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Vacina: Queiroga pede 50 milhões de doses 'a curto prazo' à Pfizer

Contrato do governo com a Pfizer prevê 100 milhões de doses em 2021 - Dado Ruvic/Reuters
Contrato do governo com a Pfizer prevê 100 milhões de doses em 2021 Imagem: Dado Ruvic/Reuters

Colaboração para o UOL, em Praia Grande (SP)

29/03/2021 15h37

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, pediu à Pfizer que tente adiantar "o quanto antes" a entrega de 50 milhões de doses de vacina contra covid-19, das 100 milhões previstas para 2021 no contrato do Governo Federal com o laboratório. O pedido foi feito durante reunião com a presidente da farmacêutica no Brasil, Marta Díez, na tarde de hoje.

"Precisamos ampliar a nossa capacidade vacinal agora. Convido vocês para fazermos esforços conjuntos para garantir essas vacinas o quanto antes", disse Queiroga.

Marta Díez afirmou que a previsão é de que o primeiro lote de vacinas contra covid-19 da farmacêutica chegue ao Brasil entre os meses de abril e maio. Segundo ela, as entregas serão feitas semanalmente e de forma escalonada.

O cronograma presente no contrato prevê a entrega de 13,5 milhões de doses da vacina da Pfizer no segundo trimestre e outros 86,5 milhões no terceiro.

Além da entrega do imunizante, o ministro também debateu com a farmacêutica questões ligadas à logística e distribuição da vacina para todo o território nacional.

Saúde terá secretaria de combate à pandemia

Queiroga anunciou hoje pela manhã, em entrevista à CNN, que a pasta da Saúde terá uma secretaria extraordinária de enfrentamento à pandemia. O objetivo, segundo ele, é concentrar os esforços do ministério em uma frente única com participação dos principais especialistas da área e "colegas de sociedades científicas".

"É necessário que deixemos as divergências de lado e façamos uma ação em cima dos pontos de convergência, que são maiores, no sentido de salvar vidas", disse o ministro.

Queiroga também se comprometeu a avançar nas políticas de vacinação, reforçando a meta de vacinar um milhão de brasileiros por dia, e destacou a importância de o Ministério da Saúde assumir, junto aos estados e municípios, o compromisso de distribuir insumos como oxigênio e "kits intubação" seguindo uma logística organizada.

"Estamos trabalhando com a indústria nacional, que tem um papel fundamental no suprimento desses insumos, e também buscando fornecimento no exterior, de tal forma que não falte na ponta", afirmou.