Comandante da PM do DF é exonerado após furar vacinação contra a covid-19
O comandante-geral da Polícia Militar do Distrito Federal (PM-DF), Julian Rocha Pontes, foi exonerado do cargo após ser flagrado furando a fila da vacinação contra a covid-19. A demissão foi publicada hoje (2) em edição extra do Diário Oficial do Distrito Federal. Quem assume o posto é o coronel Márcio Cavalcante de Vasconcelos.
Integrantes da alta patente da corporação foram vistos furando a fila da imunização antes dos demais policiais assegurados pelas regras de imunização, segundo a Secretaria de Saúde do Distrito Federal. A acusação gerou um desconforto interno na PM, o que levou à demissão de Rocha Pontes.
O ex-comandante se vacinou no dia 31 de março, dois dias antes da sua exoneração, na Unidade Básica de Saúde I, no centro da capital federal.
O início da vacinação das forças de segurança no DF estava previsto para amanhã, 3 de abril. Porém, a Secretaria de Saúde alterou o calendário na manhã de hoje, e a adiou para o dia 5 do mesmo mês.
Em nota, Pontes disse que não furou a fila da vacinação e que seu ato não foi ilegal. "Diante da repercussão a respeito do fato de eu ter sido vacinado contra o coronavirus, esclareço que, apesar de poder ser classificado como inoportuno, tal ato não foi ilegal. Em nenhum momento furei os critérios estabelecidos para a vacinação, sendo vacinado dentro das doses remanescentes, após o término do período regular e sob a coordenação do funcionário da Secretaria de Saúde", escreveu, o ex-comandante.
Na despedida, ele agradeceu por ter exercido o cargo. "Venho dizer que após mais de trinta anos devotados à Instituição, em sua maioria dedicados à área operacional e sem nenhum registro que desabone minha trajetória, acolho a decisão do Exmo. Sr. Governador Ibaneis, a quem agradeço a confiança depositada nesse período", concluiu.
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