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SP vacinou apenas 40% do público-alvo contra gripe; veja como se imunizar

A Baixada Santista é a região que apresenta os índices mais baixos - Getty Images
A Baixada Santista é a região que apresenta os índices mais baixos Imagem: Getty Images

Colaboração para o UOL

14/05/2021 18h55

Passados um mês desde que a campanha de imunização contra a influenza teve início, a cobertura vacinal em São Paulo está abaixo do ideal. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, apenas 40% dos trabalhadores da saúde, crianças de seis meses a menores de seis anos, grávidas e puérperas aderiam ao esforço. A meta é garantir proteção a pelo menos 90% do público-alvo.

A primeira etapa, que contempla esse grupo formado por 5,5 milhões de pessoas, começou no dia 12 de abril. Desse total, somente 1,8 milhão se vacinou. A Baixada Santista é a região que apresenta os índices mais baixos.

Desde terça-feira (11), idosos e professores das redes pública e privada também podem procurar um dos pontos de aplicação espalhados pelo estado. Nessa segunda etapa, são esperados mais de 7,8 milhões de paulistas.

A diretora de Imunização da pasta, Nubia Araújo, faz um apelo à população.

"Contamos com a tradicional participação dos nossos idosos e também dos professores para que se protejam contra o vírus influenza. Também lembramos aos trabalhadores da Saúde a importância de que deem o exemplo e se vacinem. Reiteramos o apelo às famílias para que levem as crianças e as mães aos postos", diz.

A campanha de imunização vai até 9 de julho e foi divida em três etapas. A última começa em 9 de junho, quando é a vez de pessoas com comorbidades; deficiência (física, auditiva, visual, intelectual e mental ou múltipla); caminhoneiros, trabalhadores portuários e de transporte coletivo; profissionais das forças armadas, de segurança e salvamento; funcionários do sistema prisional; detentos e adolescentes sob medidas socioeducativas. Esse grupo é formado por 5,1 pessoas.

Só no ano passado, São Paulo registrou 809 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) decorrente do vírus enfluenza. Desses, 119 morreram, segundo Nubia.

"A gripe e a covid-19 são doenças respiratórias que circulam simultaneamente aqui no Estado. Por isso, toda medida preventiva é necessária para cuidar de si e do próximo. A vacina é totalmente segura e não causa gripe, pois é composta apenas de fragmentos do vírus que garantem a devida proteção", ressalta.

Para aqueles que estão, simultaneamente, nos grupos da campanha de gripe e coronavírus é importante respeitar o intervalo de 14 dias entre as doses.