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'É questão de tempo até que cepa indiana circule no Brasil',diz governador

Governador do Maranhão, Flavio Dino (PCdoB), defendeu a adoção de barreiras sanitárias nos aeroportos e portos do país - Divulgação
Governador do Maranhão, Flavio Dino (PCdoB), defendeu a adoção de barreiras sanitárias nos aeroportos e portos do país Imagem: Divulgação

Colaboração para o UOL

22/05/2021 15h56

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), afirmou hoje que, apesar de todas as medidas preventivas que estão sendo tomadas pelo estado, é questão de tempo até que a nova cepa indiana esteja circulando no Brasil.

"Não temos transmissão local identificada, mas o Brasil é grande e não tem controle sanitário em aeroportos e portos e, por isso, acredito que lamentavelmente é uma questão de tempo até que a cepa indiana também esteja circulando no Brasil", afirmou em entrevista à CNN.

Dino defendeu que a Anvisa autorize a adoção de barreiras sanitárias nos aeroportos e portos do país. "Como o governo federal é dominado por premissas negacionistas, nunca houve providências de barreiras em aeroportos e portos. Todos os estados estão prontos para colaborar com o governo federal se houver essa autorização."

Paciente está intubado

O paciente infectado com a cepa indiana do novo coronavírus internado no Maranhão apresentou uma piora em seu quadro de saúde e foi intubado. A informação foi confirmada pelo secretário de Saúde do estado, Carlos Eduardo Lula, em entrevista à GloboNews.

Ainda de acordo com o secretário, os demais tripulantes do navio ancorado em São Luís que tiveram teste positivo para covid-19 permanecem assintomáticos ou com sintomas leves.

Ao todo, o navio Shandong da Zhi, que veio da África do Sul e foi fretado pela Vale para entregar minério de ferro em São Luís, tinha 24 tripulantes, sendo que até o momento apenas nove não foram diagnosticados com a doença.

"Os demais tripulantes devem ser testados hoje para mais uma vez se entender como está sendo a contaminação", disse Carlos Lula. Com exceção do paciente intubado em um hospital de São Luis, os demais tripulantes seguem no navio, sendo monitorados por uma equipe da secretaria.