Flexibilização no Rio depende da adesão à vacinação, diz secretário
O secretário municipal da Saúde do Rio, Daniel Soranz, disse hoje, em entrevista à CNN, que a flexibilização de medidas contra a covid-19 na cidade depende da adesão dos cariocas à vacinação.
O município prevê desobrigar o uso de máscaras em locais abertos sem aglomerações quando 80% dos adultos e 65% da população total da cidade estiverem completamente imunizados. Hoje estes dados são de 74,8% e 58,5%, respectivamente, segundo painel da prefeitura.
"Essa primeira etapa prevê a retirada das máscaras em locais abertos e o aumento de eventos em espaços abertos, e também a reabertura de festas e casas de shows. A expectativa é que isso aconteça entre o próximo dia 15 e o próximo dia 23 ainda deste mês, disse Soranz.
Não sabemos [quando vamos flexibilizar], depende da adesão do carioca à vacinação, se as pessoas que estão com vacina atrasada procurarem os postos de saúde para se vacinarem a gente consegue chegar a 65% na sexta-feira. A princípio, pode ser que isso não aconteça. A gente não colocou uma data específica para essa reabertura porque é difícil prever, então, a gente está estimulando a população carioca a se vacinar o quanto antes Daniel Soranz, secretário municipal de Saúde
Segundo Soranz, aproximadamente 140 mil cariocas precisam se vacinar para que a cidade atinja esse percentual de 65%.
Carnaval e Réveillon
Segundo o secretário, há uma redução gradual dos casos de covid-19 conforme aumenta a cobertura de vacinação. Ele disse que a expectativa é que toda a população esteja vacinada no final de novembro, quando o uso de máscaras deve ser obrigatório apenas no transporte público e em unidades de saúde.
"Então, a gente acredita que tanto o Carnaval quanto Réveillon é possível se fazer, sim, sem distanciamento. Até agora, não há nenhuma evidência científica de aumento de número de casos na população vacinada", argumentou ele.
Um relatório escrito por especialistas sugere uma série de indicadores como métrica para a realização do Carnaval de 2022 na cidade. De acordo com o texto, a festa só poderá acontecer de forma segura caso 80% da população esteja completamente vacinada, ou seja, com as duas doses ou dose única das vacinas contra a covid-19.
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