Covid: 104,3 milhões de brasileiros completam vacinação, 48,9% da população
O Brasil está a cada dia mais próximo de atingir a marca de 50% de pessoas completamente vacinadas contra a covid-19. Segundo dados do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte, 104.352.811 pessoas foram vacinadas com a segunda dose ou a dose única no país — 48,92% da população.
O número total de habitantes vacinados com a primeira dose é de 151.498.935, o correspondente a 71,02% da população do país. Ao todo, 4.298.275 pessoas receberam a dose de reforço até agora.
Entre ontem e hoje, 347.182 pessoas concluíram o esquema vacinal contra a covid-19 no Brasil - destas, 337.967 tomaram a segunda dose e outras 9.215, a única. Os dados são compilados a partir dos números fornecidos pelas secretarias estaduais de saúde.
Nas últimas 24h, também foram aplicadas 122.631 primeiras dose e doses de reforço. Ao todo, foram 150.481 de doses aplicadas em todo o país. Aos finais de semana, os números de aplicação diminuem porque muitas cidades não realizam campanhas de vacinação.
Acre, Ceará, Minas Gerais e Tocantins não informaram dados atualizados sobre a vacinação até o horário de fechamento do boletim do consórcio, às 20h.
Entre as unidades da federação, o estado de São Paulo conta com a maior parcela de sua população com vacinação completa: 63,1% dos habitantes locais. A seguir, estão Mato Grosso do Sul (61,54%), Rio Grande do Sul (55,43%), Paraná (52,73%) e Santa Catarina (51,87%).
A liderança na proporção de vacinados com a primeira dose também pertence aos paulistas: 79,9% de sua população. Santa Catarina (74,26%), Rio Grande do Sul (73,7%), Espírito Santo (72,46%) e Paraíba (72,41%) aparecem na sequência.
Idosos morreram mais de covid na rede pública do que na rede privada de SP
Pessoas com 80 anos ou mais que se internaram na rede pública da capital paulista com covid-19 grave tiveram menos chance de sobreviver do que aquelas que buscaram atendimento privado, de acordo com números oficiais do Ministério da Saúde.
As informações constam da base de dados de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), abastecida com informações enviadas por unidades de saúde de todo país desde o início da pandemia e atualizadas até setembro deste ano.
De acordo com os dados do governo, a cada 100 pessoas dessa faixa etária que se internaram nas unidades estaduais e municipais de saúde da capital, 58 morreram, em média. Nas unidades privadas este número foi mais reduzido: 46.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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