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Brasil registra 358 novas mortes e mantém média abaixo de 400 pelo 11º dia

VINCENT BOSSON/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO
Imagem: VINCENT BOSSON/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO

Colaboração para o UOL, em São Paulo

23/10/2021 19h20

O Brasil registrou 358 novas mortes por covid-19 nas últimas 24 horas e manteve a média móvel abaixo de 400 óbitos, com média atual de 339. É o décimo primeiro dia em que o país segue abaixo desse patamar.

Os dados foram obtidos junto às secretarias estaduais de Saúde e levantados pelo consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL participa.

Os estados do Amapá e de Rondônia não notificaram mortes por covid no último dia.

Ao todo, até hoje, 605.569 pessoas perderam suas vidas após serem infectadas pelo vírus no país.

A média móvel é considerada o método mais confiável para analisar a situação da pandemia. Ele elimina as distorções causadas pelo represamento de dados que ocorre aos finais de semana e feriados —datas em que as secretarias trabalham em esquema de plantão.

Os estados registraram 12.191 novos casos de covid-19 no último dia. Desde o início da pandemia, em março do ano passado, já foram confirmados 21.722.978 casos da doença.

O país manteve tendência de redução na média de mortes, com -33%. São 11 estados em queda, 11 em estabilidade, mais o Distrito Federal, e cinco em aceleração.

Na metodologia do consórcio, é considerada tendência de queda se a média móvel ficar abaixo de -15%; acima de 15%, aceleração; entre esses dois valores, estabilidade.

Das cinco regiões do país, apenas Sudeste (-37%) e Centro-Oeste (-28%) registram queda. Os dados ficaram estáveis no Nordeste (-5%), no Norte (4%) e no Sul (13%).

Veja as variações nos estados:

Região Sudeste

  • Espírito Santo: estável (-10%)
  • Minas Gerais: queda (-27%)
  • Rio de Janeiro: queda (-43%)
  • São Paulo: queda (-37%)

Região Norte

  • Acre: estável (0%)
  • Amazonas: queda (-63%)
  • Amapá: estável (0%)
  • Pará: estável (-8%)
  • Rondônia: queda (-29%)
  • Roraima: alta (175%)
  • Tocantins: alta (93%)

Região Nordeste

  • Alagoas: estável (11%)
  • Bahia: estável (9%)
  • Ceará: alta (25%)
  • Maranhão: queda (-20%)
  • Paraíba: estável (-11%)
  • Pernambuco: queda (-32%)
  • Piauí: queda (-29%)
  • Rio Grande do Norte: alta (33%)
  • Sergipe: estável (0%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: estável (-14%)
  • Goiás: queda (-34%)
  • Mato Grosso: queda (-18%)
  • Mato Grosso do Sul: queda (-65%)

Região Sul

  • Paraná: alta (19%)
  • Rio Grande do Sul: estável (12%)
  • Santa Catarina: estável (-7%)

Dados do Ministério da Saúde

O Ministério da Saúde informou hoje que o Brasil notificou 318 novas mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. Desde o início da pandemia, a doença já provocou 605.457 óbitos em todo o país.

Pelos números divulgados pela pasta, houve 11.716 casos confirmados de covid-19 no Brasil entre ontem e hoje, elevando o total de infectados para 21.723.559 desde março de 2020.

Segundo o governo federal, houve 20.895.886 casos recuperados da doença até agora, com outros 222.216 em acompanhamento.

Belém registra caso de subvariante delta e emite alerta

A secretaria de saúde de Belém identificou a circulação da subvariante delta AY-33 na capital do Pará e emitiu um alerta aos hospitais para comunicação imediata de casos de covid-19 oriundos de outros estados ou países, além de recomendar a manutenção dos protocolos de segurança à população. A subvariante preocupa porque ela pode não ser detectada por testes rápidos e pelos protocolos de RT-qPCR.

Em nota, a secretaria informou que a descoberta foi feita através do sequenciamento de 116 amostras do vírus SARS-CoV-2 obtidas de pacientes de Belém. Nas análises, uma amostra da delta AY.33 foi detectada. Mas o órgão não deu mais detalhes sobre o caso, nem informações do paciente, sua nacionalidade ou origem.

Em suas redes sociais, a secretaria reforçou que qualquer pessoa que apresente sintomas compatíveis com covid-19 deve ser orientada a manter isolamento social por 14 dias.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.