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Brasil registra 399 mortes pela covid-19 nas últimas 24 horas

Hoje, Acre, Amapá, Ceará, Roraima e Sergipe não registraram nenhuma morte por covid-19 - Allan Carvalho/AGIF/Estadão Conteúdo
Hoje, Acre, Amapá, Ceará, Roraima e Sergipe não registraram nenhuma morte por covid-19 Imagem: Allan Carvalho/AGIF/Estadão Conteúdo

Carolina Marins, Sara Baptista e Ricardo Espina

Do UOL e colaboração para o UOL, em São Paulo

28/10/2021 18h30Atualizada em 29/10/2021 20h29

Nas últimas 24 horas, foram registradas 399 mortes por covid-19 no Brasil. No total, o país já teve 607.125 óbitos pela doença. Os dados foram obtidos pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, junto às secretarias estaduais de Saúde.

Em média, 337 pessoas morreram nos últimos sete dias, um aumento de 6% na comparação com 14 dias atrás, o que aponta tendência de estabilidade nas mortes.

Este é o 17º dia consecutivo que a média móvel fica abaixo de 400 e o 6º dia abaixo de 350.

A média móvel é o melhor indicador para analisar a pandemia, pois corrige as flutuações nos dados das secretarias de saúde que ocorrem aos fins de semana e feriados. A média dos últimos sete dias é comparada com o mesmo índice de 14 dias atrás. Se ficar abaixo de -15%, indica tendência de queda; acima de 15%, aceleração; entre esses dois valores, estabilidade.

Hoje, Acre, Amapá, Ceará, Roraima e Sergipe não registraram nenhuma morte por covid-19.

Seis estados tiveram tendência de alta na média móvel, enquanto 10 apresentaram queda. Dez estados e o Distrito Federal se mantiveram estáveis.

Das regiões, apenas o Centro-Oeste teve queda, com -20%. O Sul apresentou aceleração (24%) pelo 5º dia seguido. As demais se mantiveram estáveis: Nordeste (10%), Norte (-11%) e Sudeste (6%).

Desde as 20h de ontem também foram registrados 15.054 novos casos de coronavírus no país — em média, foram 11.986 diagnósticos. Desde o início da pandemia, em março do ano passado, já foram feitos 21.780.474 casos da doença.

Veja a situação por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: estável (-8%)
  • Minas Gerais: estável (10%)
  • Rio de Janeiro: estável (6%)
  • São Paulo: estável (6%)

Região Norte

  • Acre: estável (0%)
  • Amazonas: queda (-30%)
  • Amapá: estável (0%)
  • Pará: estável (-11%)
  • Rondônia: estável (0%)
  • Roraima: queda (-40%)
  • Tocantins: estável (0%)

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-17%)
  • Bahia: alta (25%)
  • Ceará: alta (23%)
  • Maranhão: queda (-19%)
  • Paraíba: queda (-25%)
  • Pernambuco: alta (40%)
  • Piauí: queda (-42%)
  • Rio Grande do Norte: alta (91%)
  • Sergipe: queda (-40%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: estável (-2%)
  • Goiás: queda (-24%)
  • Mato Grosso: queda (-29%)
  • Mato Grosso do Sul: queda (-48%)

Região Sul

  • Paraná: alta (43%)
  • Rio Grande do Sul: estável (8%)
  • Santa Catarina: estável (-13%)

Dados do Ministério da Saúde

O Ministério da Saúde divulgou hoje que o Brasil reportou 389 novas mortes provocadas pela covid-19 nas útimas 24 horas. Desde o começo da pandemia, a doença já causou 607.068 óbitos em todo o país.

Pelos dados da pasta, houve 15.628 casos confirmados de covid-19 no Brasil entre ontem e hoje, elevando o total de infectados para 21.781.436 desde março de 2020.

De acordo com o governo federal, houve 20.979.324 casos recuperados da doença até o momento, com outros 195.044 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.

Errata: este conteúdo foi atualizado
Diferentemente do que foi informado no 6º parágrafo, 6 estados apresentaram tendência de alta e não 5. Por consequência, o número de unidades da federação em estabilidade foi 11 e não 12 (considerando o Distrito Federal). A informação já foi corrigida.