Brasil tem a semana com menos mortes por covid-19 desde abril de 2020
Com 305 mortes registradas nas últimas 24 horas, Brasil fecha esta semana com o menor número de mortos desde abril de 2020. Foram 1.653 óbitos no total registrados entre domingo e hoje.
Até então, a semana menos letal da pandemia havia sido a do sábado de 18 de abril de 2020, quando foram registradas 1.231 mortes em sete dias.
Ao todo, o país já acumula 609.417 óbitos pela doença desde o início da pandemia. Os dados foram obtidos pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, junto às secretarias estaduais de saúde.
Morreram em média 236 pessoas nos últimos sete dias, o que indica uma tendência de queda de -30% na comparação com 14 dias atrás. Já são seis dias consecutivos com tendência de queda.
Hoje também o país completa uma semana com média abaixo de 300, sendo quatro dias abaixo de 250.
A média móvel é o melhor indicador para analisar a pandemia, pois corrige as flutuações nos dados das secretarias de saúde que ocorrem aos fins de semana e feriados. A média dos últimos sete dias é comparada com o mesmo índice de 14 dias atrás. Se ficar abaixo de -15%, indica tendência de queda; acima de 15%, aceleração; entre esses dois valores, estabilidade.
Devido a problemas técnicos do consórcio de veículos de imprensa, não foi possível atualizar os dados do Piauí. O Distrito Federal também não atualizou seus dados hoje e informou que informará seus dados apenas em dias úteis.
Desconsiderando Piauí e Distrito Federal, 14 estados tiveram queda na média móvel de mortes, enquanto outros 8 tiveram estabilidade. São Paulo, Rio Grande do Norte e Sergipe tiveram aceleração.
Das regiões, apenas o Sudeste teve estabilidade com -14%. As demais tiveram queda: Centro-Oeste (-38%), Nordeste (-34%), Norte (43%), Sudeste (-14%) e Sul (-51%).
Hoje também foram registrados 10.648 novos casos de coronavírus no país. Desde o início da pandemia, em março do ano passado, já foram feitos 21.871.930 diagnósticos da doença.
Veja a situação por estado e no Distrito Federal
Região Sudeste
- Espírito Santo: queda (-12%)
- Minas Gerais: estável (1%)
- Rio de Janeiro: queda (-64%)
- São Paulo: alta (29%)
Região Norte
- Acre: queda (-100%)
- Amazonas: estável (-14%)
- Amapá: estável (-0%)
- Pará: queda (-32%)
- Rondônia: queda (-30%)
- Roraima: queda (-36%)
- Tocantins: queda (-66%)
Região Nordeste
- Alagoas: queda (-26%)
- Bahia: queda (-20%)
- Ceará: queda (-93%)
- Maranhão: queda (-33%)
- Paraíba: estável (4%)
- Pernambuco: estável (11%)
- Piauí: estável (-13%) *Por problemas no consórcio de veículos de imprensa, não foi possível divulgar os números de hoje do estado, portanto, a variação se refere aos dados de ontem
- Rio Grande do Norte: alta (23%)
- Sergipe: queda (-33%)
Região Centro-Oeste
- Distrito Federal: queda (-49%) *O estado não divulga dados aos fins de semana e feriados
- Goiás: queda (-35%)
- Mato Grosso: queda (-28%)
- Mato Grosso do Sul: queda (-17%)
Região Sul
- Paraná: queda (-76%)
- Rio Grande do Sul: estável (-3%)
- Santa Catarina: estável (-3%)
Dados do Ministério da Saúde
O Ministério da Saúde divulgou hoje que o Brasil reportou 328 novas mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas no Brasil. Desde o início da pandemia, a doença já provocou 609.388 óbitos em todo o país.
Pelos números informados pelo ministério, houve 11.866 casos confirmados de covid-19 entre ontem e hoje em todo o território nacional, elevando para 21.874.324 o total de infectados desde março de 2020.
Segundo o governo federal, houve 21.062.218 casos recuperados da doença até o momento no país, com outros 202.718 em acompanhamento.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.