Brasil registra 320 novas mortes por covid-19 em 24 h; média móvel é de 262

O Brasil registrou hoje 320 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas. A média móvel ficou em 262, em tendência de queda, conforme apontam os dados obtidos pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, junto às secretarias estaduais de Saúde.

É o décimo terceiro dia em que a média móvel fica abaixo de 300 mortes. Ao todo, 611.255 pessoas perderam suas vidas para a doença no país.

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A média móvel é o indicador que corrige as flutuações nos dados das secretarias de saúde que ocorrem aos fins de semana e feriados. A média dos últimos sete dias é comparada com o mesmo índice de 14 dias atrás.

Os estados do Acre, Amapá, Mato Grosso do Sul e Roraima não registraram nenhuma morte por covid-19. Aos finais de semana, o Distrito Federal não atualiza os dados da pandemia.

Com isso, 11 estados e o Distrito Federal tiveram tendência de queda, enquanto oito se mantiveram estáveis e seis apresentaram aceleração.

As regiões Sul e Centro-Oeste apresentaram tendência de queda. Nordeste e Sudeste, de estabilidade, enquanto o Norte segue em alta.

Hoje também foram registrados 10.341 novos casos de coronavírus no país — em média, foram 11.320 testes positivos. Desde o início da pandemia, em março do ano passado, já foram registrados 21.951.291 diagnósticos positivos da doença.

Veja a situação por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

• Espírito Santo: queda (-26%)

• Minas Gerais: estável (-6%)

• Rio de Janeiro: queda (-38%)

• São Paulo: alta (18%)

Região Norte

• Acre: queda (-100%)

• Amazonas: estável (-14%)

• Amapá: alta (100%)

• Pará: alta (186%)

• Rondônia: estável (-0%)

• Roraima: estável (0%)

• Tocantins: queda (-35%)

Região Nordeste

• Alagoas: estável (0%)

• Bahia: queda (-7%)

• Ceará: alta (44%)

• Maranhão: estável (-15%)

• Paraíba: queda (-26%)

• Pernambuco: queda (-35%)

• Piauí: alta (35%)

• Rio Grande do Norte: alta (20%)

• Sergipe: queda (-33%)

Região Centro-Oeste

• Distrito Federal: queda (-47%)

• Goiás: queda (-38%)

• Mato Grosso: queda (-20%)

• Mato Grosso do Sul: queda (-41%)

Região Sul

• Paraná: queda (-65%)

• Rio Grande do Sul: estável (7%)

• Santa Catarina: estável (1%)

Dados no Ministério da Saúde

O Ministério da Saúde informou hoje que o Brasil notificou 731 novas mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. O total de óbitos causados pela doença no país já chegou a 611.222 desde o início da pandemia.

O órgão também divulgou que, entre ontem e hoje, houve 14.642 casos confirmados de covid-19 no Brasil. Desde março de 2020, ao todo, foram diagnosticados 21.953.838 casos da doença no território nacional.

De acordo com o governo federal, houve 21.146.255 casos recuperados de covid-19 até agora no país, com outros 196.361 em acompanhamento.

MPF pede que Justiça suspenda veto de Mario Frias a passaporte da vacina

O Ministério Público Federal (MPF) recorreu ontem (12) à Justiça para tentar derrubar uma portaria editada no último dia 5 pelo secretário especial da Cultura, Mário Frias. A portaria proíbe a exigência de passaporte sanitário em projetos financiados pela Lei Rouanet.

Além de multa, a portaria de Frias prevê reprovação dos projetos culturais que exigem comprovante de vacinação. O texto diz ainda que, nas cidades que exigem o comprovante, os eventos devem ser virtuais.

Na ação civil pública, o MPF pede que os projetos financiados pela lei contenham a exigência da comprovação de vacinação como condição para execução e participação de evento cultural a ser realizado.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.