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Ao estrear na JP, Alexandre Garcia mente sobre eficácia de vacina da covid
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Dezoito dias após a rescisão de seu contrato com a CNN Brasil, Alexandre Garcia estreou na noite desta sexta-feira (12) como comentarista do JP News. O jornalista agora integra o time do "Jornal Jovem Pan".
No seu primeiro comentário, Garcia opinou sobre uma decisão do ministro Luís Roberto Barroso, do STF, tomada nesta tarde. Barroso suspendeu trechos de portaria do Ministério do Trabalho que impedia que empresas demitissem funcionários por não se vacinarem contra covid-19. Para ele, a medida é inconstitucional.
Garcia lamentou a decisão: "Mais uma do Supremo legislando. Porque isso não está na CLT como causa de demissão por justa causa. Não seria um assunto para o tribunal constitucional. Seria assunto para o Congresso".
Na sequência, o comentarista fez um questionamento sobre a eficácia e a segurança das vacinas contra a covid:
"Além de tudo, todo mundo sabe que a vacina está numa fase de início. A gente não sabe ainda os resultados quanto à eficácia e quanto à segurança".
Não é verdade. Há inúmeros dados comprovando a eficácia das vacinas, como pode-se ler aqui.
Em defesa do seu argumento, o jornalista citou declarações do diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, contra a vacinação contra a covid-19 em crianças e adolescentes. "Tudo isso é arrogância de a gente achar que é mais do que o tempo. Vamos esperar o tempo para ver de que doença, de que vacina estamos tratando", disse o jornalista.
Sobre a atestada segurança das vacinas para crianças e adolescentes, leia aqui.
Em 24 de setembro, seu último dia na CNN, Garcia defendeu mais uma vez o chamado "tratamento precoce" contra a covid. O que levou a apresentadora Elisa Veeck a dizer: "A CNN ressalta que não existe um tratamento precoce comprovado cientificamente para prevenir a covid-19. O que a ciência mostra é que a prevenção, com o uso de máscaras e a vacinação, são as únicas maneiras de combater a pandemia".
Nesta sexta, Garcia citou ainda a obrigatoriedade de um exame para detectar tuberculose, a abreugrafia, realizado a partir do final da década de 1930. "Fico pensando do tempo da abreugrafia, que se exigia abreugrafia. Depois se descobriu que a abreugrafia significava uma carga muito grande de radiação sobre a pessoa. Exigia-se para entrar no emprego, exigia-se anualmente."
A obrigatoriedade da abreugrafia foi abolida na década de 1970.
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