Covid: Brasil tem 120 novas mortes, e média em alta em 9 estados e no DF
Nas últimas 24 horas, foram registradas 120 mortes por covid-19 no Brasil. Com isso, o país chegou a um total de 612.842 vítimas fatais da doença. Os dados foram obtidos pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.
Em média, 208 pessoas morreram nos últimos sete dias. Este número é 14% menor que o mesmo indicador de 14 dias atrás, o que aponta para uma tendência de estabilidade.
Ainda assim, nove estados e o Distrito Federal apresentaram tendência de aceleração hoje. Este é o maior número de estados em alta desde 26 de setembro, quando houve 11 acelerações.
Outros sete estados tiveram queda na média móvel, enquanto nove se mantiveram estáveis.
A média móvel é o melhor indicador para analisar a pandemia, pois corrige as flutuações nos dados das secretarias de saúde que ocorrem aos fins de semana e feriados. A média dos últimos sete dias é comparada com o mesmo índice de 14 dias atrás. Se ficar abaixo de -15%, indica tendência de queda; acima de 15%, aceleração; entre esses dois valores, estabilidade.
Repetindo o comportamento dos últimos quatro dias, Norte e Nordeste tiveram alta de 24% e 100% respectivamente. As demais apresentaram queda: Centro-Oeste (-25%), Sudeste (-23%) e Sul (-28%).
Quatro estados não tiveram nenhuma morte pela covid-19: Acre, Mato Grosso do Sul, Roraima e Sergipe. Outros 16 tiveram menos de 10 óbitos cada.
Hoje o Mato Grosso não atualizou seus dados de casos e mortes porque uma mudança na base de dados do sistema não permitiu a emissão das informações atualizadas. Sergipe, por sua vez, revisou dados do município de Capela e eliminou duplicidades de registros, o que causou uma redução no número de novos casos no estado.
Desde as 20h de ontem, também foram registrados 3.853 novos casos de coronavírus no país. No total, o Brasil já chegou a 22.018.889 testes positivos.
Foram encontrados, em média, 8.655 casos positivos para a doença nos últimos sete dias, o que aponta uma queda de -22% na comparação com 14 dias atrás.
Veja a situação por estado e no Distrito Federal
Região Sudeste
- Espírito Santo: queda (-28%)
- Minas Gerais: queda (-46%)
- Rio de Janeiro: queda (-36%)
- São Paulo: estável (-8%)
Região Norte
- Acre: estável (0%)
- Amazonas: alta (25%)
- Amapá: estável (0%)
- Pará: alta (150%)
- Rondônia: alta (211%)
- Roraima: queda (-33%)
- Tocantins: estável (10%)
Região Nordeste
- Alagoas: estável (0%)
- Bahia: alta (23%)
- Ceará: alta (92%)
- Maranhão: estável (11%)
- Paraíba: estável (-3%)
- Pernambuco: estável (-4%)
- Piauí: alta (19%)
- Rio Grande do Norte: alta (60%)
- Sergipe: alta (150%)
Região Centro-Oeste
- Distrito Federal: alta (24%)
- Goiás: queda (-41%)
- Mato Grosso: estável (-15%) *O estado não divulgou dados até às 20h de hoje, portanto, a variação se refere aos números de ontem
- Mato Grosso do Sul: estável (-8%)
Região Sul
- Paraná: queda (-66%)
- Rio Grande do Sul: queda (-24%)
- Santa Catarina: alta (55%)
Dados do Ministério da Saúde
Nas últimas 24 horas, foram notificadas 123 novas mortes causadas pela covid-19 no Brasil, segundo boletim divulgado hoje pelo Ministério da Saúde. Ao todo, a doença provocou 612.782 óbitos em todo o país desde o começo da pandemia.
Pelos números do ministério, houve 2.594 testes positivos para a covid-19 no Brasil entre ontem e hoje. Desde março de 2020, o total de infectados chegou a 22.019.870.
De acordo com o governo federal, houve 21.230.357 casos recuperados da doença até o momento, com outros 176.731 em acompanhamento.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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