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Covid: Brasil tem 281 mortes em 24h e volta à tendência de queda na média

Em média, 217 pessoas morreram pela covid-19 no Brasil - Prefeitura de Cabo Frio (RJ)
Em média, 217 pessoas morreram pela covid-19 no Brasil Imagem: Prefeitura de Cabo Frio (RJ)

Carolina Marins, Sara Baptista e Ricardo Espina

Do UOL e colaboração para o UOL, em São Paulo

25/11/2021 19h52Atualizada em 25/11/2021 20h46

Nas últimas 24 horas, foram registradas 281 mortes por covid-19 no Brasil, totalizando 613.697 óbitos pela doença. Com os dados de hoje, o país volta a apresentar tendência de queda na média móvel de mortes. Os dados foram obtidos pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, junto às secretarias estaduais de Saúde.

Em média, 217 pessoas morreram nos últimos sete dias. Este indicador é 17% menor que a média de 14 dias atrás. Desde o dia 14 de novembro o país registrava estabilidade, com exceção do último sábado, quando registrou uma queda de 16%. Porém, é natural que os dados caiam aos fins de semana.

Este indicador é o melhor para analisar a pandemia, pois corrige as flutuações nos dados das secretarias de Saúde, que costumam ficar represados aos fins de semana e feriados.

A média diária é comparada com o mesmo índice de 14 dias atrás. Se ficar abaixo de -15%, indica tendência de queda; acima de 15%, aceleração; entre esses dois valores, estabilidade.

Hoje também o país completa 25 dias com média abaixo de 300, sendo que no sábado este dado chegou a ficar abaixo de 200 (196).

Amazonas, Mato Grosso do Sul e Roraima não registraram nenhuma morte por covid-19. Outros 18 estados tiveram menos de 10 óbitos.

Com isso, seis estados e o Distrito Federal tiveram queda na média móvel. Outros nove apresentaram aceleração, enquanto 11 se mantiveram estáveis.

Das regiões, apenas o Centro-Oeste apresentou estabilidade com -11%. Nordeste e Norte tiveram aceleração de 26% e 54% respectivamente. Já Sudeste (-26%) e Sul (-32%) tiveram queda.

Desde as 20h de ontem, também foram registrados 12.191 novos casos de coronavírus no país — em média, foram 9.450 diagnósticos. O número total de testes positivos chegou a 22.055.608.

Na última terça-feira (23), o consórcio errou ao informar que o país havia registrado 398 mortes em 24 horas. O número correto era 298 e a informação foi corrigida retroativamente para não impactar o total acumulado de óbitos.

Veja a situação por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: estável (-14%)
  • Minas Gerais: queda (-32%)
  • Rio de Janeiro: queda (-27%)
  • São Paulo: queda (-26%)

Região Norte

  • Acre: estável (0%)
  • Amazonas: alta (50%)
  • Amapá: alta (250%)
  • Pará: estável (-2%)
  • Rondônia: alta (263%)
  • Roraima: alta (300%)
  • Tocantins: estável (0%)

Região Nordeste

  • Alagoas: estável (0%)
  • Bahia: alta (41%)
  • Ceará: alta (32%)
  • Maranhão: estável (9%)
  • Paraíba: alta (32%)
  • Pernambuco: alta (31%)
  • Piauí: estável (0%)
  • Rio Grande do Norte: estável (9%)
  • Sergipe: alta (200%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: queda (-30%)
  • Goiás: estável (5%)
  • Mato Grosso: estável (14%)
  • Mato Grosso do Sul: queda (-43%)

Região Sul

  • Paraná: queda (-77%)
  • Rio Grande do Sul: queda (-20%)
  • Santa Catarina: estável (-1%)

Dados do Ministério da Saúde

O Ministério da Saúde divulgou hoje que o Brasil contabilizou 303 novas mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. O total de óbitos provocados pela doença em todo o país chegou a 613.642 desde o início da pandemia.

Pelos dados informados pela pasta, houve 12.126 casos confirmados de covid-19 no Brasil entre ontem e hoje, totalizando 22.055.238 infectados desde março de 2020.

Segundo o governo federal, houve 21.275.209 casos recuperados da doença até o momento no país, com outros 166.387 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.