Covid-19: Brasil chega a 614 mil mortes, com média móvel de 227
Nas últimas 24 horas, foram registradas 303 mortes por covid-19 no Brasil. Com isso, o total de óbitos no país chegou a exatamente 614 mil. Os dados foram obtidos pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, junto às secretarias estaduais de Saúde.
Em média, 227 pessoas morreram nos últimos sete dias. Este dado é 13% menor que o de 14 dias atrás, o que indica uma tendência de estabilidade. Ontem o país chegou a apresentar queda na média móvel.
A média móvel é o melhor para analisar a pandemia, pois corrige as flutuações nos dados das secretarias de Saúde, que costumam ficar represados aos fins de semana e feriados.
A média diária é comparada com o mesmo índice de 14 dias atrás. Se ficar abaixo de -15%, indica tendência de queda; acima de 15%, aceleração; entre esses dois valores, estabilidade.
Hoje, Acre, Amapá, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Roraima não registraram nenhuma morte por covid-19. Outros 14 estados tiveram menos de 10 óbitos.
O Ceará não divulgou nenhum de seus dados hoje devido a uma atualização no sistema. O Maranhão e o Espírito Santo também não informaram os números de novos testes positivos ou de óbitos em 24 horas, mas não explicaram o motivo.
Desconsiderando os três estados sem dados, 7 estados e o Distrito Federal tiveram queda na média de mortes. Outros 7 tiveram aceleração, enquanto 9 se mantiveram estáveis.
Das regiões, apenas o Sul teve queda, com -38%. Por outro lado, apenas o Norte apresentou alta com 41%. As demais se mantiveram estáveis: Centro-Oeste (-8%), Nordeste (7%) e Sudeste (-14%).
Desde as 20h de ontem, também foram registrados 10.781 novos casos de coronavírus no país — em média, foram 9.289 diagnósticos. O número total de testes positivos chegou a 22.066.389 casos.
Veja a situação por estado e no Distrito Federal
Região Sudeste
- Espírito Santo: estável (-14%) *O estado não divulgou dados até às 20h de hoje, portanto, a variação se refere à média móvel de ontem
- Minas Gerais: queda (-32%)
- Rio de Janeiro: queda (-20%)
- São Paulo: estável (-4%)
Região Norte
- Acre: estável (0%)
- Amazonas: alta (50%)
- Amapá: alta (200%)
- Pará: estável (-10%)
- Rondônia: alta (200%)
- Roraima: alta (450%)
- Tocantins: queda (-18%)
Região Nordeste
- Alagoas: estável (0%)
- Bahia: estável (4%)
- Ceará: estável (-9%)
- Maranhão: estável (-9%) *O estado não divulgou dados até às 20h de hoje, portanto, a variação se refere à média móvel de ontem
- Paraíba: alta (40%)
- Pernambuco: alta (29%)
- Piauí: estável (-13%)
- Rio Grande do Norte: estável (-4%)
- Sergipe: alta (50%)
Região Centro-Oeste
- Distrito Federal: queda (-30%)
- Goiás: estável (5%) *O estado não divulgou dados até às 20h de hoje, portanto, a variação se refere à média móvel de ontem
- Mato Grosso: estável (0%)
- Mato Grosso do Sul: queda (-20%)
Região Sul
- Paraná: queda (-78%)
- Rio Grande do Sul: queda (-28%)
- Santa Catarina: queda (-18%)
Dados do Ministério da Saúde
O Brasil notificou 315 novas mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas, conforme boletim divulgado hoje pelo Ministério da Saúde. Desde o começo da pandemia, a doença causou 613.957 óbitos em todo o país.
Pelos números do ministério, houve o registro de 12.392 diagnósticos positivos para o novo coronavírus entre ontem e hoje no Brasil. O total de infectados subiu para 22.067;630 desde março de 2020.
De acordo com o governo federal, houve 21.282.804 casos recuperados da doença até agora, com outros 170.869 em acompanhamento.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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