Ômicron: OMS desaconselha viagens a idosos e pessoas com comorbidades
A Organização Mundial da Saúde (OMS) aconselhou hoje que idosos com mais de 60 anos e pessoas com comorbidades suspendam planos de viajar diante das incertezas provocadas pelo surgimento da ômicron, nova variante do vírus da covid-19 que se espalha por vários países. Segundo a agência, as proibições de viagens não impedem a propagação da nova cepa, mas as dúvidas acerca dessa variante podem representar um perigo para pessoas com saúde frágil.
"Pessoas doentes ou em risco de desenvolver doenças graves da covid-19 e morrer, incluindo pessoas com 60 anos de idade ou mais ou pessoas com comorbidades (por exemplo, doenças cardíacas, câncer e diabetes), devem ser aconselhadas a adiar a viagem", diz o comunicado da OMS.
Cerca de 60 países já implementaram restrições de viagens a fim de evitar uma possível a importação da nova variante, segundo a OMS.
O hospital Albert Einstein confirmou dois casos da nova variante do coronavírus, no Brasil, nesta terça-feira. Os casos confirmados são de um casal de brasileiros. O homem desembarcou em Guarulhos em 23 de novembro. Antes de viajar, ele havia realizado um teste RT-PCR com resultado negativo. Ele realizou novamente o exame em 25 de novembro, para voltar ao país africano, dessa vez com a mulher. O teste de ambos foi positivo.
A OMS afirmou ontem que a ômicron representa um risco alto para todos os países e alertou para a possibilidade de futuros picos de covid-19. Na avaliação da agência, a variante tem mutações que que podem permitir que o vírus escape da resposta imune das vacinas e seja mais transmissível.
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