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Covid: Brasil registra 229 mortes nas últimas 24 horas; média é de 208

Covid-19 causou mais de 615 mil mortes no Brasil até o momento - Lucas Silva/picture alliance via Getty Images
Covid-19 causou mais de 615 mil mortes no Brasil até o momento Imagem: Lucas Silva/picture alliance via Getty Images

Sara Baptista e Ricardo Espina

Do UOL e colaboração para o UOL, em São Paulo

03/12/2021 18h55Atualizada em 03/12/2021 20h59

Nas últimas 24 horas, foram registradas 229 mortes por covid-19 no Brasil. No total, o país já teve 615.454 óbitos pela doença. Os dados foram obtidos pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, junto às secretarias estaduais de Saúde.

Em média, 208 pessoas morreram pela covid-19. A média móvel é calculada a partir dos registros de óbitos dos últimos sete dias e está abaixo de 300 desde o começo do mês.

Este indicador é o melhor para analisar a pandemia, pois corrige as flutuações nos dados das secretarias de Saúde, que costumam ficar represados aos fins de semana e feriados.

A média diária é comparada com o mesmo índice de 14 dias atrás. Se ficar abaixo de -15%, indica tendência de queda; acima de 15%, aceleração; entre esses dois valores, estabilidade.

O Brasil apresenta tendência de estabilidade na média móvel, com variação positiva de 6%. Doze estados estão em tendência de estabilidade, enquanto sete estados e o Distrito Federal, de queda. Seis unidades da federação seguem em aceleração. O Maranhão não atualizou seus números de casos e mortes, mas até o fechamento deste boletim não justificou o motivo.

Nenhuma região apresenta tendência de queda na média móvel de mortes. Sul (-10%), Sudeste (13%), Norte (9%) e Nordeste (-1%) tendem à estabilidade. No Centro-Oeste (18%), a tendência é de alta.

Hoje, Acre, Amapá, Ceará, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso não registraram nenhuma morte por covid-19. Outros 15 estados tiveram menos de 10 óbitos.

Desde as 20h de ontem, também foram registrados 10.464 novos casos de coronavírus no país — em média, foram 8.777 diagnósticos. O número total de testes positivos chegou a 22.127.828.

Veja a situação por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: alta (20%)
  • Minas Gerais: alta (62%)
  • Rio de Janeiro: estável (12%)
  • São Paulo: estável (0%)

Região Norte

  • Acre: estável (0%)
  • Amazonas: estável (-11%)
  • Amapá: alta (100%)
  • Pará: estável (6%)
  • Rondônia: alta (22%)
  • Roraima: alta (50%)
  • Tocantins: queda (-40%)

Região Nordeste

  • Alagoas: estável (0%)
  • Bahia: estável (5%)
  • Ceará: estável (10%)
  • Maranhão: estável (0%) *O estado não divulgou dados até às 20h de hoje, portanto, a variação se refere à média móvel de ontem
  • Paraíba: queda (-21%)
  • Pernambuco: estável (-10%)
  • Piauí: queda (-19%)
  • Rio Grande do Norte: queda (-37%)
  • Sergipe: queda (-20%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: queda (-54%)
  • Goiás: alta (171%)
  • Mato Grosso: queda (-67%)
  • Mato Grosso do Sul: estável (11%)

Região Sul

  • Paraná: estável (-11%)
  • Rio Grande do Sul: estável (-2%)
  • Santa Catarina: queda (-22%)

Dados do Ministério da Saúde

O Ministério da Saúde divulgou hoje que o Brasil registrou 221 novas mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. O total de óbitos causados pela doença chegou a 615.400 em todo o país desde o início da pandemia.

A pasta também informou a notificação de 10.627 casos confirmados de covid-19 no Brasil entre ontem e hoje. Desde março de 2020, o total de infectados chegou a 22.129.409.

Segundo o governo federal, houve 21.357.412 casos recuperados da doença até o momento, com outros 156.597 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.