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Covid: Brasil tem 231 mortes em 24 h e 5º dia de média abaixo de 200

Brasil já registrou mais de 616 mil mortes causadas pela covid-19 - SAULO ANGELO/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Brasil já registrou mais de 616 mil mortes causadas pela covid-19 Imagem: SAULO ANGELO/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Leonardo Martins, Sara Baptista e Ricardo Espina

Do UOL e colaboração para o UOL, em São Paulo

08/12/2021 18h33Atualizada em 08/12/2021 20h41

O Brasil registrou nesta quarta-feira (8) 231 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas. Com isso, o total de vítimas da pandemia chegou a 616.298. Os dados foram obtidos pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, junto às secretarias estaduais de Saúde.

A média móvel de óbitos pela doença ficou em 183. Este é o quinto dia seguido que este dado fica abaixo de 200. Ao longo de todo o mês de novembro, ele ficou entre 201 e 296 - exceto no dia 20 de novembro, quando a média móvel foi 196. O número é também o mais baixo já registrado desde 23 de abril de 2020, quando ficou em 199.

A média móvel é o indicador que corrige as flutuações nos dados das secretarias de saúde que ocorrem aos fins de semana e feriados. Às segundas-feiras, por exemplo, os números de casos e mortes costumam ser mais baixos devido ao represamento de dados que acontece nos fins de semana.

O índice de 14 dias atrás é comparado com a média dos últimos sete dias. Se ficar abaixo de -15%, indica tendência de queda; acima de 15%, aceleração; entre esses dois valores, estabilidade.

Hoje Acre, Amapá, Espírito Santo, Rio Grande do Norte e Sergipe não registraram nenhuma morte pela covid-19.

O brasil registra tendência de queda na média móvel de mortes, com baixa de 16%. A mesma tendência é registrada em 17 estados e o Distrito Federal, enquanto seis estados tendem à estabilidade. Três unidades da federação seguem em aceleração.

As regiões Sul (-24%), Centro-Oeste (-31%), Nordeste (-22%) e Norte (20%) apresentam tendência de queda. O Sudeste segue em estabilidade, com -8%.

Desde as 20h de ontem também foram registrados 10.059 novos casos de coronavírus no país — em média, foram 8.819 testes positivos. Até hoje foram feitos um total de 22.166.366 diagnósticos da doença.

Veja a situação por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: queda (-39%)
  • Minas Gerais: alta (28%)
  • Rio de Janeiro: queda (-17%)
  • São Paulo: estável (-10%)

Região Norte

  • Acre: estável (0%)
  • Amazonas: queda (-22%)
  • Amapá: queda (-86%)
  • Pará: estável (-8%)
  • Rondônia: estável (-3%)
  • Roraima: queda (-42%)
  • Tocantins: queda (-36%)

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-36%)
  • Bahia: queda (-31%)
  • Ceará: queda (-22%)
  • Maranhão: estável (0%)
  • Paraíba: queda (-31%)
  • Pernambuco: queda (-40%)
  • Piauí: estável (5%)
  • Rio Grande do Norte: queda (-60%)
  • Sergipe: alta (33%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: queda (-66%)
  • Goiás: queda (-21%)
  • Mato Grosso: queda (-50%)
  • Mato Grosso do Sul: alta (50%)

Região Sul

  • Paraná: queda (-22%)
  • Rio Grande do Sul: queda (-28%)
  • Santa Catarina: queda (-18%)

Dados do Ministério da Saúde

Nas últimas 24 horas, foram notificadas 233 novas mortes causadas pela covid-19 no Brasil, segundo boletim divulgado hoje pelo Ministério da Saúde. Até o momento, a doença provocou 616.251 óbitos no país desde o início da pandemia.

Pelos dados informados pela pasta, houve 10.055 testes positivos para a covid-19 entre ontem e hoje. Desde março de 2020, o total de infectados pelo novo coronavírus no país chegou a 22.167.781.

De acordo com o governo federal, houve 21.399.316 casos recuperados da doença até aqui, com outros 152.214 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.