Estado do Rio de Janeiro vive epidemia de gripe, diz secretaria de Saúde
A Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro confirmou hoje que o estado vive uma epidemia de influenza, vírus causador da gripe.
"A pergunta que não quer calar é: estamos enfrentando uma epidemia de influenza? Sim, e, desde então, a Secretaria de Estado de Saúde pôs em prática seu plano de contingência, abrindo tendas de atendimento à população junto a Unidades de Pronto Atendimento", disse o órgão em publicação nas redes sociais.
Segundo a secretaria, houve um aumento de 239% na média móvel de atendimentos a casos de gripe nas UPAs da rede estadual na comparação com duas semanas atrás.
"Esse crescimento repentino, verificado a partir de 22 de novembro, quando foram registrados 505 atendimentos, atingiu quase 6 mil atendimentos no último dia 6. Trata-se do maior número de atendimentos por uma única doença realizados nas UPAs estaduais em um único dia desde o início da pandemia de covid-19", disse a pasta em nota.
Ainda de acordo com a secretaria, a maior parte dos casos confirmados são leves, do tipo influenza A, que não gera internações. Ainda assim, foram instaladas tendas nas UPAs Marechal Hermes, Tijuca e Botafogo. Há planos de montar estruturas semelhantes ainda nesta semana nas unidades da Penha e Jacarepaguá.
De acordo com o Instituto Butantan, um surto acontece quando há um aumento localizado do número de casos de uma doença. Já uma epidemia é quando esse surto acontece em diversas regiões, estados ou cidades.
A fala da secretaria de Estado acontece no mesmo dia em que o prefeito da capital, Eduardo Paes (PSD), anunciou que o Réveillon na cidade terá queima de fogos em dez pontos, inclusive na praia de Copacabana.
Há menos de uma semana, Paes disse que a festa estava cancelada. Em entrevista, ele admitiu que "vai haver aglomeração no Réveillon", não descartou o risco de aumento de casos de coronavírus após as comemorações e anunciou medidas tímidas para limitar o acesso à praia da zona sul, que costuma reunir 3 milhões de pessoas.
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