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Estado do Rio de Janeiro vive epidemia de gripe, diz secretaria de Saúde

Atendimento em uma das tendas montadas pela Secretaria Estadual de Saúde para atender pacientes com sintomas de gripe, ao ado da UPA de Marechal Hermes, no Rio de Janeiro - Jorge Hely/Enquadrar/Estadão Conteúdo
Atendimento em uma das tendas montadas pela Secretaria Estadual de Saúde para atender pacientes com sintomas de gripe, ao ado da UPA de Marechal Hermes, no Rio de Janeiro Imagem: Jorge Hely/Enquadrar/Estadão Conteúdo

Do UOL, em São Paulo

09/12/2021 17h59Atualizada em 09/12/2021 18h04

A Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro confirmou hoje que o estado vive uma epidemia de influenza, vírus causador da gripe.

"A pergunta que não quer calar é: estamos enfrentando uma epidemia de influenza? Sim, e, desde então, a Secretaria de Estado de Saúde pôs em prática seu plano de contingência, abrindo tendas de atendimento à população junto a Unidades de Pronto Atendimento", disse o órgão em publicação nas redes sociais.

Segundo a secretaria, houve um aumento de 239% na média móvel de atendimentos a casos de gripe nas UPAs da rede estadual na comparação com duas semanas atrás.

"Esse crescimento repentino, verificado a partir de 22 de novembro, quando foram registrados 505 atendimentos, atingiu quase 6 mil atendimentos no último dia 6. Trata-se do maior número de atendimentos por uma única doença realizados nas UPAs estaduais em um único dia desde o início da pandemia de covid-19", disse a pasta em nota.

Ainda de acordo com a secretaria, a maior parte dos casos confirmados são leves, do tipo influenza A, que não gera internações. Ainda assim, foram instaladas tendas nas UPAs Marechal Hermes, Tijuca e Botafogo. Há planos de montar estruturas semelhantes ainda nesta semana nas unidades da Penha e Jacarepaguá.

De acordo com o Instituto Butantan, um surto acontece quando há um aumento localizado do número de casos de uma doença. Já uma epidemia é quando esse surto acontece em diversas regiões, estados ou cidades.

A fala da secretaria de Estado acontece no mesmo dia em que o prefeito da capital, Eduardo Paes (PSD), anunciou que o Réveillon na cidade terá queima de fogos em dez pontos, inclusive na praia de Copacabana.

Há menos de uma semana, Paes disse que a festa estava cancelada. Em entrevista, ele admitiu que "vai haver aglomeração no Réveillon", não descartou o risco de aumento de casos de coronavírus após as comemorações e anunciou medidas tímidas para limitar o acesso à praia da zona sul, que costuma reunir 3 milhões de pessoas.