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Covid: 148,2 milhões de brasileiros completam vacinação, 69% da população

Brasil conta com mais de 148,2 milhões de pessoas com vacinação completa contra a covid-19 - Rovena Rosa/Agência Brasil
Brasil conta com mais de 148,2 milhões de pessoas com vacinação completa contra a covid-19 Imagem: Rovena Rosa/Agência Brasil

Colaboração para o UOL, em São Paulo

23/01/2022 20h01

O Brasil se manteve hoje na casa de 148,2 milhões de pessoas que completaram a vacinação contra a covid-19. No total, 148.273.871 brasileiros foram imunizados com as duas doses ou a dose única, o que representa 69,02% da população do país. O levantamento foi realizado pelo consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte, com base nas informações fornecidas pelas secretarias estaduais de saúde.

Apenas treze estados atualizaram seus dados de vacinação nas últimas 24 horas. Neste período, 90 pessoas tomaram a dose única. Também houve a aplicação de 86.063 primeiras e 82.585 de reforço, em um total de 150.146 doses ministradas entre ontem e hoje em todo o país.

Devido a uma revisão de dados no Maranhão e na Paraíba, o total de segundas doses aplicadas em todo o Brasil nas últimas 24 horas ficou negativo: -18.592.

Desde o início da campanha de vacinação contra a covid-19, 162.971.067 brasileiros receberam a primeira dose, o equivalente a 75,86% da população nacional. Houve 39.833.008 doses de reforço aplicadas até o momento.

Entre as unidades da federação, o estado de São Paulo apresenta a maior porcentagem de habitantes com ciclo vacinal completo: 79% da população local. Na sequência, estão Piauí (75,75%), Minas Gerais (73,12%), Mato Grosso do Sul (72,3%) e Rio Grande do Sul (71,9%).

Com relação à aplicação da primeira dose, o Piauí está à frente: 83,27% dos habitantes locais já tomaram a dose inicial. São Paulo (82,29%), Santa Catarina (78,57%), Rio Grande do Sul (77,87%) e Minas Gerais (77,49%) aparecem a seguir.

Médicos questionam 'ômicron leve' e relatam quadros graves da covid

A terceira onda de covid-19, causada pela variante ômicron, está novamente enchendo hospitais de pacientes por todo o país. Apesar de ser apontada como uma variante mais leve que as demais, médicos ouvidos nas cinco regiões brasileiras pelo UOL afirmam que, assim como as demais cepas, a ômicron desenvolve quadros graves e mata pacientes, especialmente os não vacinados.

"Os casos graves têm tido o mesmo comportamento das outras cepas. A mudança é mais no tocante à tendência de ser menos grave, mas tem potencial para agravar-se", afirma o pneumologista do Hospital Universitário de Brasília Ricardo Martins.

"O que se vê é que os internados com a doença são quase sempre os não vacinados ou parcialmente vacinados. Tem morrido pessoas com a nova cepa, ela não é inócua", disse Martins.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.