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Rio de Janeiro identifica 2 casos da subvariante da ômicron BA.2 na capital

Subvariante é 33% mais infecciosa - Foto: Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas
Subvariante é 33% mais infecciosa Imagem: Foto: Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas

Do UOL, em São Paulo

04/02/2022 21h30

Dois pacientes do Rio de Janeiro (RJ) foram identificados com infecção pela subvariante da ômicron, a BA.2, segundo informou a Secretaria de Estado de Saúde. Ainda não há informações de que os infectados estiveram fora do Brasil nos últimos dias.

Os pacientes passam bem. A detecção laboratorial foi feita no Laboratório de Vírus Respiratório e do Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), no Rio de Janeiro.

Em nota, a secretaria informou que "após a ômicron se tornar a variante predominante em circulação no estado, o sequenciamento genômico passou a ser realizado apenas para monitoramento das mutações do vírus SARS-CoV2. Não há, até o momento, nenhum estudo que aponte as subvariantes da ômicron como mais transmissíveis ou agressivas".

A secretaria reforça a importância da complementação do esquema vacinal contra a Covid-19 e a manutenção das medidas de enfrentamento, como o uso de máscara, lavagem das mãos e evitar locais com aglomeração.

A subvariante BA.2 começou a substituir a subvariante original, a BA.1. considerada a mais comum da variante ômicron do coronavírus. Ela foi encontrada inicialmente em países como a Dinamarca. Os dados de lá não sugerem diferença na gravidade da doença, de acordo com relatos feitos por funcionários da OMS (Organização Mundial da Saúde) e reproduzidos pela agência de notícias Reuters.

Subvariante 'furtiva'

A BA.2, às vezes conhecida como uma subvariante "furtiva", não tem o mesmo gene alvo ausente que a subvariante original da ômicron.

Um estudo com 8,5 mil famílias e 18 mil indivíduos conduzido pelo Instituto Estatal Serum da Dinamarca descobriu que BA.2 era "significativamente" mais transmissível do que BA.1.

Ela infectou com mais facilidade indivíduos vacinados e com doses de reforço do que as variantes anteriores, segundo o estudo, embora as pessoas vacinadas tenham mostrado menos probabilidade de transmiti-la.

Outro estudo, do Reino Unido, também encontrou maior transmissibilidade para BA.2 em comparação com BA.1. Mas uma avaliação preliminar não encontrou evidências de que as vacinas seriam menos eficazes contra doenças sintomáticas para qualquer uma das subvariantes.