Topo

Esse conteúdo é antigo

Covid: Brasil registra 781 mortes em 24 h; média móvel fica em 737

Brasil se aproxima da marca de 650 mil mortes causadas pela covid-19 - Paulo Lopes/BW Press/Estadão Conteúdo
Brasil se aproxima da marca de 650 mil mortes causadas pela covid-19 Imagem: Paulo Lopes/BW Press/Estadão Conteúdo

Mariana Durães, Hygino Vasconcellos e Ricardo Espina

Do UOL e Colaboração para o UOL, em Balneário Camboriú (SC) e em São Paulo

25/02/2022 19h19

O Brasil registrou 781 mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. A média móvel ficou em 737 — é o segundo dia seguido que o indicador está abaixo de 800. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

A média móvel é calculada a partir da média de mortes dos últimos sete dias. Esse índice é considerado por especialistas como o mais confiável para acompanhar o avanço ou retrocesso da pandemia.

Desde o início da pandemia, ao todo, foram 648.267 vidas perdidas em decorrência da doença no Brasil.

No país, a tendência é de queda (-18%) nas mortes pela covid-19, o que não era visto desde 3 de janeiro, ou seja, há 53 dias. Ao todo, oito estados e o Distrito Federal estão estáveis, enquanto 5 estados estão em aceleração e 13 estão em queda.

Todas as regiões do país estão em estabilidade: Centro-Oeste (5%), Nordeste (-13%), Norte (0%), Sudeste (-7%) e Sul (-3%).

Essa variação é calculada comparando a média com o mesmo índice de 14 dias atrás. O valor acima de 15% indica tendência de alta; abaixo de -15%, queda; entre 15% e -15%, significa estabilidade.

Nas últimas 24 horas, o país teve, ainda, 90.199 novos casos conhecidos de covid-19. Com isso, o país chegou a 28.671.194 casos desde o início da pandemia.

Já a média móvel de casos conhecidos de covid-19 ficou pelo quarto dia seguido abaixo de 100 mil. O país teve hoje 86.710 registros. A média móvel de casos conhecidos está em tendência de queda há 16 dias — hoje está em -34%.

Pelo segundo dia seguido, nenhum estado apresentou aceleração na média móvel de casos. O Distrito Federal e 21 estados estão em queda e outros cinco estados, estáveis.

Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no DF:

Região Sudeste

  • Espírito Santo: queda (-34%)
  • Minas Gerais: estabilidade (1%)
  • Rio de Janeiro: queda (-25%)
  • São Paulo: queda (-21%)

Região Norte

  • Acre: estabilidade (-13%)
  • Amazonas: queda (-58%)
  • Amapá: queda (-76%)
  • Pará: estabilidade (8%)
  • Rondônia: alta (28%)
  • Roraima: estabilidade (0%)
  • Tocantins: estabilidade (0%)

Região Nordeste

  • Alagoas: alta (51%)
  • Bahia: queda (-23%)
  • Ceará: queda (-37%)
  • Maranhão: alta (23%)
  • Paraíba: queda (-57%)
  • Pernambuco: alta (46%)
  • Piauí: queda (-58%)
  • Rio Grande do Norte: queda (-39%)
  • Sergipe: estabilidade (-8%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: estabilidade (5%)
  • Goiás: alta (40%)
  • Mato Grosso: queda (-25%)
  • Mato Grosso do Sul: estabilidade (-10%)

Região Sul

  • Paraná: queda (-31%)
  • Rio Grande do Sul: estabilidade (-13%)
  • Santa Catarina: queda (-22%)

Dados do governo

O Ministério da Saúde informou hoje (25) o registro de 770 novas mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas no Brasil. O total de óbitos provocados pela doença desde o começo da pandemia chegou a 648.160 em todo o país.

Pelos números do ministério, houve 91.595 casos confirmados da doença entre ontem e hoje no território nacional, o que aumentou o total de infectados para 28.670.242 desde março de 2020.

Segundo o governo federal, houve 25.994.566 casos recuperados de covid-19 até agora no Brasil, com outros 2.027.516 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.