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Covid: Brasil registra 274 mortes em 24 horas; média fica abaixo de 600

Mais de 649 mil pessoas morreram no Brasil em decorrência da covid-19, de acordo com o Ministério da Saúde - Bruno Kelly/Reuters
Mais de 649 mil pessoas morreram no Brasil em decorrência da covid-19, de acordo com o Ministério da Saúde Imagem: Bruno Kelly/Reuters

Hygino Vasconcellos e Ricardo Espina

Colaboração para o UOL, em Balneário Camboriú (SC) e em São Paulo

01/03/2022 18h37

O Brasil registrou 274 mortes pela covid-19 nas últimas 24 horas. Já a média móvel de óbitos ficou abaixo de 600, o que não era visto desde 31 de janeiro. Hoje o indicador ficou em 598. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte. Três estados não atualizaram dados.

A média móvel é considerada pelos especialistas a forma mais confiável para acompanhar a situação da pandemia. O indicador é calculado a partir da média de mortes dos últimos sete dias.

O Amapá não registrou mortes pela doença. Já o Distrito Federal, o Tocantins e o Rio Grande do Sul não divulgaram hoje casos e óbitos pela covid-19.

Desde o início da pandemia, o Brasil acumula 649.717 óbitos de covid-19.

No país, a tendência é de queda (-26%) nas mortes pela covid-19 - o que é visto em 17 estados e no Distrito Federal. Dois estados registraram tendência de aceleração na média móvel de mortes: Alagoas (18%) e Goiás (20%). Sete estados apresentam estabilidade.

Para calcular a variação se compara a média atual com o mesmo índice de 14 dias atrás. Um valor acima de 15% indica tendência de alta; abaixo de -15%, queda; entre 15% e -15%, significa estabilidade.

Nas últimas 24 horas, foram registrados 23.393 novos casos conhecidos. Com isso, já chega a 28.809.465 o número de registros desde março de 2020.

A média móvel de casos conhecidos ficou em 65.370 registros, que está abaixo de 100 mil há oito dias. No país, a tendência é de queda nos casos (-46%), o que é visto há 20 dias.

Apenas Pernambuco está em alta nos casos (23%), enquanto 25 estados e o Distrito Federal estão em queda. Nenhum estado apresenta tendência de estabilidade de casos.

Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no DF:

Região Sudeste

  • Espírito Santo: queda (-54%)
  • Minas Gerais: estabilidade (-3%)
  • Rio de Janeiro: queda (-25%)
  • São Paulo: queda (-31%)

Região Norte

  • Acre: queda (-52%)
  • Amazonas: queda (-26%)
  • Amapá: queda (-83%)
  • Pará: estabilidade (0%)
  • Rondônia: queda (-57%)
  • Roraima: queda (-50%)
  • Tocantins: estabilidade (0%)

Região Nordeste

  • Alagoas: alta (18%)
  • Bahia: queda (-27%)
  • Ceará: queda (-20%)
  • Maranhão: estabilidade (-14%)
  • Paraíba: queda (-64%)
  • Pernambuco: estabilidade (-9%)
  • Piauí: queda (-46%)
  • Rio Grande do Norte: queda (-69%)
  • Sergipe: queda (-45%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: queda (-30%)
  • Goiás: alta (20%)
  • Mato Grosso: queda (-58%)
  • Mato Grosso do Sul: estabilidade (-8%)

Região Sul

  • Paraná: queda (-27%)
  • Rio Grande do Sul: estabilidade (-9%)
  • Santa Catarina: queda (-36%)

Brasil registra 297 novas mortes, diz Ministério

Nas últimas 24 horas, foram notificadas 297 novas mortes causadas pela covid-19 no Brasil, como mostra boletim divulgado hoje (1º) pelo Ministério da Saúde. Desde o começo da pandemia, houve 649.630 óbitos provocados pela doença em todo o país.

Pelos números informados pela pasta, houve 23.545 diagnósticos positivos para a covid-19 entre ontem e hoje, elevando para 28.811.165 o total de infectados em todo o território nacional.

Segundo o governo federal, houve 26.506.005 casos recuperados da doença até agora, com outros 1.655.530 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.