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Covid: Brasil registra 219 mortes em 24 h e média móvel fica em 430 óbitos

Brasil já registrou mais de 652 mil mortes causadas pela covid-19, de acordo com o Ministério da Saúde - Werther Santana/Eestadão Conteúdo
Brasil já registrou mais de 652 mil mortes causadas pela covid-19, de acordo com o Ministério da Saúde Imagem: Werther Santana/Eestadão Conteúdo

Hygino Vasconcellos e Ricardo Espina

Colaboração para o UOL, em Balneário Camboriú (SC) e em São Paulo

06/03/2022 19h06

O Brasil registrou 219 mortes pela covid-19 nas últimas 24 horas. A média móvel segue abaixo de 500 pelo quarto dia consecutivo, ficando em 430. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

A média móvel é considerada por especialistas como a maneira mais confiável para acompanhar o avanço ou retrocesso da pandemia. O indicador é calculado a partir da média de mortes — ou de casos — dos últimos sete dias.

O Acre, Amapá, Amazonas e Roraima não registraram mortes hoje. Já o Distrito Federal e o Tocantins não divulgaram informações de casos e mortes pela covid.

Desde o início da pandemia, 652.207 pessoas morreram no país em razão da doença causada pelo coronavírus.

O país registra há 10 dias tendência de queda nas mortes pela doença - hoje ficou em -48%. A tendência é observada em 24 estados. Apenas Rondônia (-10%), Tocantins (0%) e Alagoas (-11%) apresentam estabilidade. Nenhum estado está em aceleração.

Para calcular a variação, se compara a média atual com o mesmo índice de 14 dias atrás. Um valor acima de 15% indica tendência de alta; abaixo de -15%, queda; entre 15% e -15%, significa estabilidade.

Nas últimas 24 horas, o país teve, ainda, 15.810 novos casos conhecidos de covid-19, somando 29.045.946 desde o início da pandemia. A média móvel de casos conhecidos ficou hoje em 40.161.

No país, a tendência é de queda nos casos (-60%) e todos os estados e o Distrito Federal seguiram esse cenário. Nenhum estado apresenta tendência de alta ou estabilidade nos casos.

Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no DF:

Região Sudeste

  • Espírito Santo: queda (-63%)
  • Minas Gerais: queda (-44%)
  • Rio de Janeiro: queda (-62%)
  • São Paulo: queda (-54%)

Região Norte

  • Acre: queda (-73%)
  • Amazonas: queda (-54%)
  • Amapá: queda (-27%)
  • Pará: queda (-21%)
  • Rondônia: estabilidade (-10%)
  • Roraima: queda (-73%)
  • Tocantins: estabilidade (0%)

Região Nordeste

  • Alagoas: estabilidade (-11%)
  • Bahia: queda (-46%)
  • Ceará: queda (-51%)
  • Maranhão: queda (-39%)
  • Paraíba: queda (-55%)
  • Pernambuco: queda (-31%)
  • Piauí: queda (-55%)
  • Rio Grande do Norte: queda (-83%)
  • Sergipe: queda (-52%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: não informou dados
  • Goiás: queda (-52%)
  • Mato Grosso: queda (-47%)
  • Mato Grosso do Sul: queda (-30%)

Região Sul

  • Paraná: queda (-36%)
  • Rio Grande do Sul: queda (-30%)
  • Santa Catarina: queda (-47%)

Ministério da Saúde divulga 216 mortes

Em boletim divulgado hoje (6), o Ministério da Saúde informou que o Brasil reportou 216 novas mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. Desde o início da pandemia, a doença causou 652.143 óbitos em todo o país.

Pelos números da pasta, houve 15.961 casos confirmados de covid-19 entre ontem e hoje no Brasil. O total de infectados subiu para 29.049.013 desde março de 2020.

De acordo com o governo federal, houve 27.058.371 casos recuperados da doença até agora, com outros 1.338.499 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.