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Covid: Brasil tem 211 mortes em 24 h e 5º dia de média abaixo de 500

Desde o início da pandemia, 652.418 pessoas morreram no país em razão da doença causada pelo coronavírus - Robson Rocha/Agência F8/Estadão Conteúdo
Desde o início da pandemia, 652.418 pessoas morreram no país em razão da doença causada pelo coronavírus Imagem: Robson Rocha/Agência F8/Estadão Conteúdo

Sara Baptista, Hygino Vasconcellos e Ricardo Espina

Do UOL e colaboração para o UOL, em Balneário Camboriú (SC) e São Paulo

07/03/2022 19h20Atualizada em 07/03/2022 20h33

O Brasil registrou 211 mortes pela covid-19 nas últimas 24 horas. A média móvel segue abaixo de 500 pelo quinto dia consecutivo, ficando em 425. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

A média móvel é considerada por especialistas como a maneira mais confiável para acompanhar o avanço ou retrocesso da pandemia. O indicador é calculado a partir da média de mortes — ou de casos — dos últimos sete dias.

Amapá, Roraima e Tocantins não registraram mortes hoje.

Desde o início da pandemia, 652.418 pessoas morreram no país em razão da doença causada pelo coronavírus.

O país registra há 11 dias tendência de queda nas mortes pela doença - hoje ficou em -48%. A tendência é observada em 22 estados e no Distrito Federal. Quatro estados apresentam estabilidade: Amapá (-8%), Rondônia (6%), Tocantins (0%) e Alagoas (-9%). Nenhum estado está em aceleração.

Para calcular a variação, se compara a média atual com o mesmo índice de 14 dias atrás. Um valor acima de 15% indica tendência de alta; abaixo de -15%, queda; entre 15% e -15%, significa estabilidade.

Nas últimas 24 horas, o país teve, ainda, 20.644 novos casos conhecidos de covid-19, somando 29.066.590 desde o início da pandemia.

A média móvel de casos conhecidos ficou hoje em 40.067.

No país, a tendência é de queda nos casos (-59%) e todos os estados e o Distrito Federal seguiram esse cenário. Nenhum estado apresenta tendência de alta ou estabilidade nos casos.

Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no DF:

Região Sudeste

  • Espírito Santo: queda (-57%)
  • Minas Gerais: queda (-44%)
  • Rio de Janeiro: queda (-55%)
  • São Paulo: queda (-56%)

Região Norte

  • Acre: queda (-68%)
  • Amazonas: queda (-36%)
  • Amapá: estabilidade (-8%)
  • Pará: queda (-25%)
  • Rondônia: estabilidade (6%)
  • Roraima: queda (-70%)
  • Tocantins: estabilidade (0%)

Região Nordeste

  • Alagoas: estabilidade (-9%)
  • Bahia: queda (-48%)
  • Ceará: queda (-56%)
  • Maranhão: queda (-49%)
  • Paraíba: queda (-51%)
  • Pernambuco: queda (-39%)
  • Piauí: queda (-44%)
  • Rio Grande do Norte: queda (-79%)
  • Sergipe: queda (-56%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: queda (-16%)
  • Goiás: queda (-57%)
  • Mato Grosso: queda (-47%)
  • Mato Grosso do Sul: queda (-34%)

Região Sul

  • Paraná: queda (-30%)
  • Rio Grande do Sul: queda (-28%)
  • Santa Catarina: queda (-47%)

Dados do Ministério da Saúde

O Ministério da Saúde informou hoje (7) a notificação de 198 novas mortes causadas pela covid-19 no Brasil nas últimas 24 horas. Desde o começo da pandemia, a doença provocou 652.341 óbitos em todo o país.

Pelos dados divulgados pela pasta, houve 20.456 casos confirmados de covid-19 entre ontem e hoje em todo o território nacional. Desde março de 2020, o número total de infectados subiu para 29.069.469.

Segundo o governo federal, houve 27.179.192 casos recuperados de covid-19 no Brasil até o momento, com outros 1.237.936 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.