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Covid: 157,9 milhões de brasileiros completam vacinação, 73,5% da população

Quase 158 milhões de brasileiros completaram a vacinação contra a covid-19 - Danilo Verpa/Folhapress
Quase 158 milhões de brasileiros completaram a vacinação contra a covid-19 Imagem: Danilo Verpa/Folhapress

Colaboração para o UOL, em São Paulo

14/03/2022 20h03

O Brasil alcançou hoje (14) a marca de 157,9 milhões de habitantes com vacinação completa contra a covid-19. Até o momento, 157.970.698 brasileiros foram imunizados com a segunda dose ou a dose única, o que representa 73,53% da população do país. O levantamento é do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte, com base nas informações fornecidas pelas secretarias estaduais de saúde.

Nas últimas 24 horas, 344.218 pessoas tomaram a segunda dose e outras 743.504, a de reforço.

Devido a revisões nos dados de vacinação de Bahia, Ceará e Santa Catarina, o total de primeiras doses e de doses únicas aplicadas em todo o país entre ontem e hoje ficou negativo: -560.077 e -7.688 respectivamente.

Até aqui, 174.813.822 brasileiros receberam a primeira dose, o correspondente a 81,37% da população nacional. O total de doses de reforço aplicadas chegou a 69.986.125.

Quanto à vacinação infantil, 10.747.379 crianças entre 5 e 11 anos tomaram a dose inicial, o correspondente a 52,43% da população desta faixa etária; 959.786 finalizaram o esquema vacinal (4,68%).

Desde as 20h de ontem, os 26 estados e o Distrito Federal atualizaram seus dados de vacinação.

Proporcionalmente, o estado de São Paulo apresenta a maior parcela da população com vacinação completa: 82,73% de seus habitantes. A seguir, estão Piauí (80,28%), Paraná (75,57%), Minas Gerais (75,52%) e Ceará (75,35%).

O Piauí lidera quanto à aplicação da primeira dose: 91,87% da população local. São Paulo (88,62%), Ceará (84%), Paraná (83,1%) e Rio Grande do Sul (82,9%) vêm na sequência.

Quarta dose da vacina contra covid será necessária, diz CEO da Pfizer

O CEO da Pfizer, Albert Bourla, disse, neste domingo (14), que a quarta dose da vacina da farmacêutica americana contra o novo coronavírus será necessária. De acordo com ele, a terceira dose é "muito boa" para evitar hospitalizações e mortes pela doença, mas não é tão eficaz contra infecções após alguns meses.

"Neste momento, da maneira que vimos, é necessário uma quarta dose. A proteção que você está recebendo da terceira, é boa o suficiente, na verdade muito boa para hospitalizações e mortes. Não é tão boa contra infecções", disse Bourla no programa Face the Nation da CBS.

No Brasil, até o momento, além das duas doses ou da dose única da Janssen, o país aplica a terceira dose da vacina — a segunda, no caso da Janssen —, também chamada de dose de reforço. Apenas imunossuprimidos podem tomar a quarta dose no país.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.