Covid: Média de casos fica abaixo de 40 mil pela 1ª vez desde 10 de janeiro
A média móvel de casos pela covid-19 ficou hoje abaixo de 40 mil, o que não era visto desde 10 de janeiro, quando foram 36.227 registros. Hoje, o indicador marcou 39.692. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.
Já a média móvel de mortes ficou em 334. Com o menor patamar desde 25 de janeiro, o indicador está abaixo de 400 há dois dias.
A média móvel é considerada por especialistas como a maneira mais confiável para acompanhar o avanço ou retrocesso da pandemia. O índice é calculado a partir da média de mortes - ou de casos -, dos últimos sete dias.
Nas últimas 24 horas, foram registradas 484 mortes pela covid-19 no país. Acre, Amapá e Roraima não registraram óbitos hoje. Desde o início da pandemia, 656.487 pessoas morreram em razão da doença.
Pelo 21º dia consecutivo, o país segue com tendência de queda nas mortes em decorrência da covid-19. Hoje o indicador ficou em -24%. Três regiões seguiram esse cenário de redução: Centro-Oeste (-24%), Nordeste (-40%) e Sudeste (-53%). Já outras duas apresentaram estabilidade: Norte (-6%) e Sul (1%).
Ao todo, 17 estados apresentaram queda na média móvel de óbitos, enquanto cinco estados e o Distrito Federal registraram estabilidade. Outras duas unidades da federação registraram aceleração.
Para calcular a variação, se compara a média atual com o mesmo índice de 14 dias atrás. Um valor acima de 15% indica tendência de alta; abaixo de -15%, queda; entre 15% e -15%, significa estabilidade.
Além disso, nas últimas 24 horas, foram 49.294 novos casos conhecidos de covid-19. Com isso, o Brasil acumula 29.525.683 testes positivos.
Pelo segundo dia consecutivo, o país registrou estabilidade na média móvel de casos, com -8%. Ontem, o Brasil quebrou a marca de 34 dias consecutivos de tendência de queda.
Entre as regiões, houve estabilidade no Nordeste (-14%) e Norte (2%). Já o Centro-Oeste registrou aceleração nos casos, de 26%. Já outras duas regiões tiveram queda nos registros: Sudeste (-22%) e Sul (-33%).
Na análise por estado, 18 unidades da federação tiveram queda nos casos de covid-19. Já dois estados apresentaram estabilidade e sete, aceleração.
Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no DF:
Região Sudeste
- Espírito Santo: estabilidade (-6%)
- Minas Gerais: alta (18%)
- Rio de Janeiro: alta (24%)
- São Paulo: queda (-22%)
Região Norte
- Acre: queda (-70%)
- Amazonas: queda (-36%)
- Amapá: queda (-57%)
- Pará: queda (-52%)
- Rondônia: queda (-23%)
- Roraima: alta (33%)
- Tocantins: estabilidade (0%)
Região Nordeste
- Alagoas: queda (-31%)
- Bahia: queda (-57%)
- Ceará: queda (-30%)
- Maranhão: queda (-73%)
- Paraíba: queda (-60%)
- Pernambuco: estabilidade (-14%)
- Piauí: queda (-56%)
- Rio Grande do Norte: alta (21%)
- Sergipe: queda (-36%)
Região Centro-Oeste
- Distrito Federal: estabilidade (-13%)
- Goiás: estabilidade (6%)
- Mato Grosso: estabilidade (-15%)
- Mato Grosso do Sul: queda (-69%)
Região Sul
- Paraná: queda (-41%)
- Rio Grande do Sul: queda (-27%)
- Santa Catarina: queda (-39%)
Dados do governo
Em boletim divulgado hoje (17), o Ministério da Saúde informou que foram notificadas 485 novas mortes causadas pela covid-19 no Brasil nas últimas 24 horas. Desde o início da pandemia, houve 656.425 óbitos provocados pela doença em todo o país.
Pelos dados da pasta, houve 49.601 casos confirmados da doença entre ontem e hoje no Brasil, o que elevou o total de infectados para 29.527.640 desde março de 2020.
Segundo o governo federal, houve 28.126.647 casos recuperados da doença até aqui, com outros 744.568 em acompanhamento.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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